segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Homenagens

Agora, eu vou fazer uma homenagem pra cada uma das pessoas que eu acho que merece uma homenagem;

Fabio - pussação di saco ¬¬"

Esqueçam ele.

Bom, vamos começar pela Gremista, a Andy, Cute-Cute Andy. Mea mana que me aguenta as bobagens. YAOI, CAFEÍNA E HEAVY METAL!!! Ela não tem explicação. É hilária. Te amo, Gremista!







A minha marida-irmã Grazi, a minha Stelinha: Te adooooogo!



E agora a Milly, a pervertida-ingênua precoce xD Te adoro muito!



Era só isso. Amo as três demais!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Natalinas









Aproveitem as sábias recomendações radiccianas para curtir o Natal.

PS: eu sei que as tiras tão horríveis, mas eu não tenho scanner e não achei elas na net. Curtam o Radicci tirado pelo meu pobre celular.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Presilhas

Minha poupée desejando feliz natal pra todo o mundo.

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOI POVO POBRE!!!

Fabio - Assi ninguém lê.

Vou fingir que não ouvi. E vou lhes contar uma história de dor e batalhas!

Fabio - Dolore?

É isso mesmo! Era uma vez duas otomes loucas perdidas num evento de anime chamado Anime Gakuen, perdido no meio duma cidade perdida chamada Palhoça!

Fabio - WTF?!

Bom, as duas pobrezinhas que tinham pouco dinheiro acharam um par de presilhinhas do Jack (aquele bicho feio que os emos adoram) que estava muito cara.

Fabio - Questo bisso feio?



Sasuke - Isso foi programado, não foi? ò.ó

Eli - MAS É CLARO QUE NÃO! Fabio, não é esse.

Fabio - Non? Mai io dizitei no google "bisso feio ché os emo adorano" e apareceu questo.

Eli - Não é esse não. Até porque isso é uma bicha.

Sasuke - Não é! TToTT

Eli - Seguranças, levem o emo.

Fabio - Tá, mai de ché bisso feio tu tava falando?

Eli - Esse aqui:


Fabio - Perto dello altro, è até bonitinho.

Eli - Voltando à história, a Gremista (uma das otomes) gostou das presilhas, embora ela não seja emo. A Colorada (que sou eu) não curtiu. E ainda achou caro.

Chegando em casa, a Andy resolveu fazer uma coisa parecida, costurando dois lacinhos num tic-tac. Ficou bonitinho.

Mas eu nem liguei.

Bom, isso foi sábado. Na quarta-feira a colorada foi ao Rock'n box, no camelô na frente do terminal e viu o seguinte esquema botão/laço de calcinha/tictac. Tudo colado!

Fabio - "Laço de calcinha"?

Eli - É. Aí eu resolvi fazer um igual pra Gremista. Fui a um armarinho. Quero botão, eu disse. E tinha, igual ao do Rock'n box! Ia comprar só preto pra fazer pra Gremista, mas acabei comprando um par de vermelhos pra mim, pra fazer pra mim também. Depois comprei tic-tacs. Aí eu fui pra casa.

À tarde, fui tentar fazer a minha obra. Primeiro, um lacinho preto.

Fabio - "De calcinha"?

Eli - Não, um laço mesmo. Mas, como eu tava dizendo, a ANTA aqui demorou a tarde inteirinha pra fazer UM lacinho preto. E não conseguiu. A mãe desta colorada teve de ensiná-la a fazer o lacinho, de pena que deu.

Fabio - Io vi. Quase sorei de dó.

Eli - E não fez nada!

Fabio - Fazê o ché? Io non sei fazê "laço de calcinha".

Eli - AFF. Bom, depois que eu aprendi, foi até rápido. E o resultado foi:
foto feita pela Gremista

Fabio - Ficou apresentável.

Eli - Eu não disse?

Mas, continuando a historinha, em vez de fazer o seu em seguida, a Colorada fez um par lilás dessas para uma prima. Só que a agulha fazia questão de se enfiar dentro dos nós feitos previamente, e, por isso, eu espetei TODOS os meus dedos e chamei TODOS os palavrões que o meu querido leitor puder imaginar.

Fabio - Hidan ficaria apavorado.

Eli - Por aí. Mas nem doeu tanto assim, eu já tou acostumada com isso, de bordar ponto-cruz com agulha de ponta. Bom, ficou levemente mais bem-feito que o primeiro, mas eu não tenho foto.

Fabio - Será?

Eli - Voltando, há pouco tempo eu me dignei a fazer o meu. Foi rápido e fácil, eu não espetei o dedo NENHUMA vez, só uma hora que eu xinguei um palavrão, que eu tinha costurado invertido o laço.

Fabio - Io ascoltai. (eu ouvi)

Eli - Mas eu consegui acabar, e tirei uma foto bonitinha num fundo de natal pra mostrar pra vocês.



Viram? Eu até aprendi a tirar foto.

Fabio (baixinho) - Fui io ché tirai la foto.

Eli - Hein?

Fabio - Nada non.


Bom, comentem. Acho que posso fazer pra vender.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

E o sonho acabou

É, nós perdemos. Bom, eu não queria que isso acontecesse.

Miaudito - Sério? ¬¬"

(Chuta Miaudito)

E, no fundo, eu tinha uma esperança de que, sei lá, Deus iluminasse as mãozinhas do Renan. A cabeça do Roth. Sei lá.

Fabio - Haza iluminaçon.

Ele eu vou deixar falar, depois do que eu falei ontem eu mereço.

Mas não, é claro. Até porque seria uma puta falta de sacanagem se aquele timeco - foi outra coisa que jogou o Brasileirão por nós? - ganhasse um único jogo.

Iruka - Olha, não fala assim. É só um jogo.

Kakashi - Que nada! Bem-feito!

Acho que foi até bom. Quem sabe a diretoria se lembre que o torcedor existe. E faça alguma coisa na Libertadores do ano que vem. No Brasileirão. No Gauchão.

E eu insisto que isso não muda nada na minha cabeça. Eu continuo colorada como sempre. Amanhã vou até usar a camisa, se não tiver muito frio.

Naruto - Mas gosta de sofrer, né?

Olha quem tá falando ¬¬"

Bom, agora "o que eu falei ontem":

Eli - Olha aí, Fabio. O Adriano foi eleito o pior jogador do Campeonato Italiano. Como tu se sente tendo o pior jogador da Itália no teu time?

Fabio -(revoltado) Ma egli zogou molto male mesmo! Ma egli non è brasiliano?

Naruto - Pior que é.

Eli - Mas é jogador do Flamengo. No Cololorado não tem dessas merdas.

Fabio - Tiene si. O Renan.

Eli está se atirando da ponte. Favor aguardar.

Bom, o Roth podia ter ouvido ele.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Mercúrio torna aves homossexuais, diz estudo

Foto da Íbis Branca no pau

Bom, eu estava ajudando a Gremista a fazer um trabalho sobre metais pesados e coisa e tal, e achei uma notícia assim na net:

Mercúrio torna aves homossexuais, diz estudo



Primeiro eu pensei: PUTAQUEPARIU, VELHO! Depois que eu fui ler a notícia.

Dizia "A contaminação por mercúrio afeta o comportamento dos íbis brancos tornando-os homossexuais, segundo um estudo realizado por pesquisadores da Flórida, nos Estados Unidos, e do Sri Lanka."

Caramba, isso quer dizer que mercúrio torna os passarinhos gays? Caramba, vou pôr alguns termômetros nas minhas fics.

Em seguida: "Quanto mais alta a dose de mercúrio nos comprimidos, mais alta era a probabilidade de um íbis macho acasalar com outro macho."

Meu, rola até lemon! =B

E por aí. Será que isso tem a ver com a epidemia de viadagem no mundo? Se for isso mesmo, Michelangelo não era gay, porque, antes da Revolução Industrial, havia muito pouca contaminação com mercúrio no mundo.

Leiam mais:http://noticias.br.msn.com/mundo/artigo-bbc.aspx?cp-documentid=26592802

http://quaradouro.blogspot.com/2010/12/boiolagem-emplumada.html



Ps: o que será que acontece com as fêmeas?

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Parabéns, Floripa!


Não, o aniversário da cidade é em março.

É que, sábado, o Figueira carimbou o passaporte pra série A. Ontem, o Avaí, depois de ganhar de 3 a 2 do Santos, não corre mais o risco de cair.

Ou seja: em 2011, Santa Catarina, em especial Floripa, vai ter DOIS times na série A.

E daí, vocês me perguntam. COMO ASSIM, "E DAÍ?" É A CHANCE DE O BRASIL DESCOBRIR QUE EXISTE UMA ILHA PERDIDA, CHAMADA SANTA CATARINA, ENTRE O PARANÁ E O RIO GRANDE DO SUL!!!

De São Paulo pro norte do Brasil, eles acreditam que, ao sul do Paraná, é tudo Rio Grande. E não é, podem olhar no mapa. (Às vezes os mapas mentem, mas creio não ser este o caso.)

Bom, agora vocês entenderam, né? Eu torço pro Figueira, mas se o Avaí ficar na série A é bom pra Santa Catarina - pelo menos pro assunto ser incontornável nos noticiários futebolísticos.

Outra coisa que eu queria falar: ontem, li que a torcida do Palmeiras vaiou o primeiro gol do Palmeiras, que abriu o placar contra o Fluminense - depois perdeu, mas o caso não é esse.

Eles queriam perder só pra fuder com o Curíntia.

A verdade é que eu também torci pro Fluminense, embora eu odeie esse time. Qualquer um é melhor que o Curíntia - incluindo, nesse qualquer um, o Avaí e o Grêmio, mesmo eu sendo Colorada e Figueira.

Mas, meus caros, eu acho isso uma tolice. Ficar feliz com a derrota alheia é tão bom quanto gozar porque o vizinho brochou. (Perdoem-me a expressão, mas é isso mesmo.)
Eu nunca torci contra o Avaí ou o Grêmio. Nunca talvez não, mas vê-los perder não me satisfaz. É tão ridículo ficar feliz porque o teu amigo ou irmão tá triste porque o time dele perdeu, que me dá até pena.

E porque eu torço contra, principalmente, o Curíntia e o Framengo? Simples. São dois times que roubam pra ganhar - eu prefiro o Chapecoense, que não tem nem o Catarinense, mas joga honestamente, a ter trezentos brasileirões roubados. Mas vê-los perder não me deixa feliz. É só uma sensação de vingança, algo como ver o Maluf pegando alguns anos de cadeia com três estupradores na mesma cela.

Felicidade, meus caros, só se experimenta quando o seu time ganha. Se o teu time não te deixa feliz, pra tu teres que torcer pros outros perderem pra ficar feliz, troque de time.

Conselho de uma Colorada que viu o time conquistar duas Libertadores.

Ps: pra quem não é de Santa Catarina, nós ficamos aqui:

domingo, 28 de novembro de 2010

Borges e os Orangotangos Eternos


Aqui está a minha tão prometida resenha do Borges e os Orangotangos Eternos!!!

Borges e os Orangotangos Eternos - Luís Fernando Veríssimo

Bom, eu peguei ele junto com Os Espiões, do mesmo autor, e li os DOIS em DOIS dias!!!

Só pra constar: este livro é melhor. Conta a história (em primeira pessoa, pra variar) de um cara chamado Vogelstein, que é tradutor de uma revista sobre Poe, chamada O Escaravelho Dourado e traduz um conto do Borges acrescentando um monte de coisas, "una cola" horrível, segundo o próprio Borges, que leu a tradução.

Vogelstein se arrepende do que fez, e aí começa a procurar Borges. Não o encontra.

Muito tempo depois, uma conferência sobre Poe acontece em Buenos Aires e Volgestein vai pra lá e conhece Borges.

Um dos conferencistas é assassinado e os dois começam a investigar o caso.


Bom, não vou contar o final. Mas quem o escreve é o próprio Borges.

Simplesmente genial! Leiam!

Ps: Eu peguei O Aleph, do Borges, pra ler e não tou conseguindo terminar.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Pupila

Bom, a última fic que eu repostei não recebeu nenhum comentário, mas eu estou com preguiça de escrever qualquer coisa criativa, então reposto outra:


Pra começar, Naruto não me pertence (mas eu ainda vou devorá-lo)

Asuma é bem mais velho que a Ino.

Estão avisados.

Pupila

(Pupila [do latim pupilla, 'menininha, bonequinha'] 1. menina-dos-olhos; 2. discípula.)



Onze entre dez pessoas que trabalham a semana toda escolhem o dia de folga para fazer compras.

Como todo homem que se preze, Asuma resolve "encher a despensa" quando esta vira um amontoado de pacotes de miojo, de Sazón, de bolacha, de pão, de salgadinho, garrafas de saquê, latinhas de cerveja e carteiras de cigarro – tudo vazio.

Apesar de não haver nada comestível, "bebível" ou "fumável" em casa, ele não tinha pressa: seguiu pela rua pouco movimentada, parando de repente quando um tufo de cabelos louros lhe chamou a atenção.

Na vitrine da loja havia muitas bonecas de porcelana, mas uma só o fez prender o olhar, por lembrá-lo de uma conhecida. Uma menina especial.

A boneca trajava um vestido de seda estampada em quadriculado miúdo preto e branco, um chapeuzinho branco com um laço no mesmo motivo da roupa. Os punhos, a gola e as barras eram decoradas com bordado inglês alvo e, sob a saia, podiam-se ver sete anáguas brancas de renda. Na cintura, ia um aventalzinho de babados. Os pezinhos eram cobertos por um sapatinho boneca.

Os olhinhos azuis, muito redondos, pareciam dizer "Olá, sensei", enquanto a boquinha pequena sorria.

-Ino... – sussurrou para si e deu meia-volta. Precisava parar de pensar assim nela.

-Olá, sensei! – uma voz cristalina chamou.

O jounin fechou os olhos. Maldição. Ou ele enlouquecera de vez ou a boneca criara vida.

-Asuma-sensei!

A primeira hipótese continuava sendo a mais plausível.

-Asuma-sensei? Está me ouvindo? – disse a voz, mais próxima, e uma mão macia segurou-lhe o antebraço.

Existem alucinações palpáveis?

Virou-se.

-Ino?

A boneca criara vida mesmo.

-Estava distraído, sensei? – ela perguntou, seu riso fácil era tão lindo. – Ou está apaixonado?

O coração do jounin falhou uma batida. As bonecas também têm sexto sentido?

-Ah... Uhm... Ain...

-Então está! Ah, sensei, que fofo! Ela tem muita sorte!

"Agora ela vai perguntar por... Peraí! Ela disse sorte?"

Ino sorria:

-O senhor devia comprar um presente pra ela. Sei lá. Flores. Toda mulher adora receber flores!

"Flores? Presentes? Parece que você sabe que ela é você, minha pupila."

Fitou-a e, de repente, surgiu diante dele a mesma Ino, porém vestida como a boneca de porcelana. Tirando, claro, o fato de a menina segurar uma sombrinha xadrez ornada com rendinha.

-Sensei – disse a pequena num sopro de voz e sentou-se, uma inocência misteriosa estampada nos olhos tão azuis. Cruzou as pernas e as anáguas sucediam-se, tentadoras. Asuma ajoelhou-se diante dela e se pôs a levantar as saias, uma de cada vez.

A última chegou, tão branca e igual às outras, mas com um sabor de descoberta, de pecado, sem igual. Ergueu-a, finalmente. As canelas eram brancas e engrossavam em coxas e, acima delas, havia o quadril. Descobriu, então, que a alvura das pernas era uma meia-calça de lã, que escondia mais do que deveria.

Ino ergueu-se, tomando as saias da mão do mestre, caminhando delicadamente, a sombrinha cobria-lhe parcialmente o rosto.

Correu a acompanhá-la, satisfeito em sua loucura, ofereceu-lhe o braço, ela aceitou, até chegarem à ponte.

Lá, a gennin parou, tirou uma das luvas delicadas e entregou a mão, que foi beijada afoitamente, os beijos subiram pelo braço, até o pescoço, que foi lambido quase com fervor.

Ela o deteve, pousando ambas as mãos espalmadas sobre o peito do professor, e o beijou na boca.

Aceitou o carinho e o ritmo que ela impunha, enroscando as línguas, mordendo-lhe de leve o lábio inferior.

Ino abraçou seu sensei com força, ficou na ponta dos pés para beijá-lo, deixou as mãos dele segurarem sem ousadia a cintura fina.

A menina acariciou os cabelos do Asuma, vendo-o sorrir satisfeito.

-Está feliz? – perguntou com ar misterioso e obteve resposta afirmativa:

-Como não estaria, se tenho diante de mim o mais lindo dos anjos, a menina dos meus olhos?

Beijou-o outra vez, com paixão, depois calçou a luva que tirara e sorriu languidamente.

-Asuma! Ô Asuma! Tá surdo, é?

Sacudiu a cabeça. À sua frente estava Shikamaru com as mãos postas na cintura e uma feição meio preocupada.

-Shikamaru?

-Ah, acordou? O que é que tu tá fazendo aí parado, com cara de idiota?

Olhou em redor. Estavam na ponte, e nem sinal da menina.

-Onde está a Ino?

-Ino? Tem Ino aqui não. Bebeu?

-Mas ela estava...

-Está na floricultura da família. Acabo de vir de lá – explicou o chuunin. – Agora sai daqui que querem passar um sofá e você está no caminho.

Obedeceu e, quando enfiou a mão no bolso do colete, achou um lenço branco com o ideograma de "Ino" bordado e com o cheiro dela.

Aquilo fora bom demais para ter sido real, e real demais para não o ser.

BASTIDORES

Asuma – A única louca aqui é você, Kiyamada!

Elizia – Mas ficou booom ^_^

Asuma – Eu nunca apareço nas fics e, quando você resolve fazer uma pra mim, é uma asneira dessas?

Eli – Não enche, vai. Senão eu posso te abduzir pra Saturno e aí vais ser esmagado pelo teu próprio peso u.u

Shikamaru – Morte divertida essa... e.e

Eli – E tu, Shika? O que achou?

Shika – A Ino é minha!

Eli – Pô, a guria tá podendo. Mais alguém?

Chouji – Eu!

Eli – Ah, vão se catar! =P

P.S.: Adote uma baka, deixe um review!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Tudo o que ele queria

Bom, eu ainda preciso postar a resenha que prometi do livro Borges e os Orangotangos Eternos, mas como eu não tenho tempo de escrevê-la (estou terminando um trabalho de latim), posto, pela primeira vez nesse blog, uma fic de Fruits Basket, que eu escrevi há muito tempo.

Eu gostei bastante dessa fic, e o que mais criticaram foi o casal.




Bom, povo: de início, Fruits Basket não me pertence (não consigo, agora, lembrar o nome da autora. Deu branco.)

Depois, isso é yaoi lemon. Não sabe o que é? São dois homens se agarrando e fazendo sexo. Isso mesmo. E o casal é Hatori e Momiji, o que significa que são eles que vão se agarrar. Sim, eu sei que o Haa-san é bem mais velho que o Momiji-chan. Eu também sei que os dois são primos. Se isso é incesto? Pedofilia? Aí é com vocês. Não é problema meu. Se tem algum recalcado, moralista, cricri, xarope, mala ou menor por aí, que suma, vaze, desapareça, etc. Ou aguente as consequências.

Tudo o que ele queria

Entrou na própria casa, atirou o paletó numa poltrona e se jogou no sofá. A escuridão reinava. Não acendera uma lâmpada. Ouviu um gemido de dor.

Levantou-se rapidamente. Momiji estava deitado no sofá e fora atropelado pelo médico.

-O que faz aqui?

-Vim ver você – disse o coelho, sonolento. –Mas você demorou e eu peguei no sono.

Sentou-se ao lado do menino, fitando aqueles enormes olhos cor de ferrugem:

-Machuquei você?

-Não – replicou o lourinho, sorrindo. –E você parece tão cansado, Harry.

-Akito está mal de saúde, eu tenho trabalhado o dobro por isso.

O mestiço abraçou o primo:

-Por que você tem que se preocupar tanto com ele?

-É a minha sina.

Caiu no colo do mais velho, brincando-lhe a franja escura:

-Descanse, agora – disse com voz suave. – Vou preparar um banho para você.

-Ma...

-Shhh. Você cuida de todo mundo, deixe-me cuidar de você um pouco.

Hatori deixou o corpo cair, relaxado, nas costas do sofá, fechou os olhos e sorriu, concordando.

O alemãozinho levantou-se e, com cuidado, encheu a banheira, perfumou-a, decorou-a.

-Esta toalha... Tão macia... Tem o cheiro de Harry.

Voltou à sala, o primo quase dormia no sofá.

-Vem, Harry.

Hatori levantou-se com dificuldade, foi guiado pelo coelho até o banheiro quente e úmido.

-Ah, Momiji, esse perfume é tão bom... – disse o dragão enquanto o lourinho desabotoava-lhe a camisa. – Você sempre sabe do que eu gosto.

O mestiço tirou a peça incômoda com cuidado, abriu as calças do médico, mas este não lhe permitiu tirá-las. Fez ele próprio e entrou na água.

Fechou os olhos, deliciado com a sensação.

A lebre fitava, enternecida, o primo mergulhado na água morna, coberta por espuma abundante. Tirou a própria roupa e, fora da banheira, começou a massagear os ombros do dragão:

-Relaxe, Harry. Relaxe.

-Hum, Mom...

-Shh. Não fala nada. Só aproveita.

Hatori ficou gemendo baixinho, sentindo as mãos brancas apertando-lhe as espáduas, o corpo claro aproximar-se do seu, a respiração morna na sua nuca e as palavras doces no seu ouvido:

-Harry, relaxa... Me deixa te fazer feliz...

Mal percebeu quando o coelho entrou na banheira e sentou-se-lhe no colo,continuando a massagem, mas agora beijando o rosto, os dedos escorreram para os mamilos e os beijos para o pescoço.

Hatori gemia cada vez mais.

Quando as palmas chegaram à barriga, o médico interrompeu o trabalho do primo:

-O que... Pensa que es... Está fazendo?

-Me deixa fazer você feliz – choramingou o menino.

-Não posso. Você é só uma criança.

-Por favor...

-Não, Momiji.

-Mas Akito pode, né? –disse, quase chorando. Foi abraçado:

-Você sabe o quanto eu gosto de você. Não quero machcá-lo, nem fazer você sofrer.

-Eu quero ser seu, Harry.

-Nada me faria mais feliz.

Os lábios se tocaram num leve roçar e Hatori lambeu a boquinha miúda, invadindo-a com sua língua, capturando o fôlego do menino num beijo espetacular.

-Harry...

-Vou fazer o que você quer, Momiji.

O coelho sentou-se bem no colo do outro, beijaram-se de novo e de novo, depois de novo, as mãozinhas claras provocando os mamilos, arranhando a barriga, descendo – tímidas, eu diria – até o sexo do homem à sua frente.

Fitaram-se por um instante, o lourinho vermelho como um pimentão, o moreno arfante:

-Por que parou?

O pequeno corou ainda mais e sentiu as mãos do outro infiltrar-se por suas pernas, brincarem com seu órgão, provocarem devagar, escorrendo até as nádegas. Gemeu.

-Está com medo agora, Momiji-chan?

O alemão respondeu com outro gemido.

-Parece que não... – Beijando o pescoço branco.

Os dedos atrevidos passearam pelo rego do menino, insinuando entrada, arrancando exclamações de deleite.

Os beijos continuavam cada vez mais longos e apaixonados.

-Vem, Har... Harry... Entra... Em mim...

Um dedo atendeu ao pedido indecente, guardando-se na entradinha apertada.

O coelho gemeu alto dessa vez, num misto de dor e prazer.

A falange se movimentava devagar e em círculos, procurando aquele ponto em especial, o que faria o menino gemer mais desesperadamente.

O segundo dedo entrou e juntos fizeram o pequeno Momiji arquear as costas e ronronar de prazer, ao tocar a partezinha sensível.

-Harry!

Foi preparado mais rapidamente agora, os dígitos tocando-lhe a próstata sempre, os terceiro juntou-se aos demais, aumentando a dor e o prazer.

Gemendo alto, o coelhinho pediu para ser possuído. Os dedos o abandonaram. A sensação de vazio esteve por pouco tempo, logo foi substituída pela do pênis do mais velho na sua entradinha.

Deu, ele próprio, um impulso para baixo, o início o penetrou, a dor foi ouvida num grito.

-Calma, meu anjo.

Haa-san consolou a dor com beijos e palavras de amor: a recompensa pela entrega.

O membro duro foi entrando, forçando passagem, o corpo miúdo impunha fortes barreiras.

-Harry... – gemeu o pequeno, esmagando os olhos e algumas lágrimas que escapavam deles. – Diz pra mim...

-Uhn? – Hatori não queria perder o bom-senso, não ainda, não iria machucar aquele anjo. Mas o prazer avassalador já o enlouquecia, aquelas contrações o apertavam de modo delicioso.

-Fala que me ama, fala.

-Eu amo, amo você. Mais que a mim mesmo, mais que tudo. Amo seu rostinho miúdo, amo seu sorriso, seus olhos, seu cabelo, sua entrega. Amo você.

O garoto ronronou, relaxou, seu corpo finalmente cedeu,foi tocado lá no fundo como prêmio. Arqueou as costas, tomado pelo deleite.

As estocadas suaves tocavam lá sempre, ambos gemiam, o dragão segurava o corpo convulso contra o próprio peito, fazia aquilo devagar, tomado pelo prazer e pelo medo de machucar o garoto.

O coelho gritou o nome adorado e gozou, seu corpo convulsionou, tremeu, desfaleceu. Logo depois, Hatori teve seu prazer, derramou-se no buraquinho estreito.

Aninhou o primo em seu colo, acarinhando debilmente os cabelos claros:

-Eu amo você – repetiu.

-Eu também, Harry.

-Agora vamos pra cama, vamos.

-Ah, nããão. Quero dormir aqui, com você dentro de mim- disse o garoto, abraçando o peito do médico.

-Seu danadinho! Venha, senão vamos virar duas passas – descolando o lourinho do peito, saindo dele, ouviu um gemido dolorido de protesto. – Machuquei você?

-Não... Eu só queria ficar daquele jeito...

Hatori sorriu, vendo Momiji levantar-se e trazer-lhe a toalha felpuda:

-Pra você se secar - disse com doçura.

Aceitou o presente, vendo-o enrolar-se em outra. De surpresa, beijou-lhe o rosto e sussurrou:

-Amo você.

O coelho corou instantaneamente.

-Vamos pro meu quarto?

-Vamos!

Vestiram-se e se acomodaram na cama macia. O lourinho abraçado fortemente pelo amado.

-Harry...

-Uhn?

-Quando eu acordar, você vai estar aqui pra me dizer bom dia?

-Vou. E também pra abraçar você, beijar você e dizer de novo o quanto amo você.

Silêncio. O médico começou a cochilar, mas foi interrompido:

-Harry...

-Uhn?

-Vamos dormir, assim, juntos, mais vezes?

Hatori, sonolento, sorriu:

-É com isso que está preocupado?

Momiji sacudiu afirmativamente a cabeça.

-Se depender de mim, dormiremos juntos todos os dias – e o beijou.

O coelho adormeceu, satisfeito enfim.

E tudo que ele queria ouvir era "eu te amo"...


X-X-X-X

*Esse casal não é muito fofo?

*Eu ia fazer uma Kyo x Yuki, mas saiu essa. Ficou boa?

*Minha primeira fic do Fruits Basket. Nem eu acredito!

* É pro Momiji falar um pouco alemão, mas me deu preguiça... Façam de conta que ele fala, tá?

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Impressões sobre Os Espiões


Bom, povo do céu, eu li, em assustadores dois dias DOIS livros do Luís Fernando Veríssimo. Os Espiões é um deles, o que eu li primeiro. E o que eu gostei menos.

Calma.

O livro é absolutamente foda, mas é que o segundo é melhor.

Bom, no livro, um editor bebum - cachaceiro de final de semana, mas cachaceiro - recebe uma carta de uma moça chamada Ariadne que escreve contando a sua vida num livro, como uma vingança, para se suicidar depois.

E daí ele e uns amigos - o Dubin, um hilariante professor de cursinho pré-vestibular, que escolhia as mulheres por uma "poesia": ele dizia que era "uma hipotenusa em riste em busca de um triângulo acolhedor". As que entendiam eram descartadas. Ele não queria nada com intelectuais (eu entendi a piada, mas só depois de reler =D). Aí tinha o Professor, que eu não consigo me lembrar do nome, que era um poço de erudição inventada - pelo menos eles achavam que era inventada. E o Tavinho, um maníaco por futebol. E um escritor ludibriado pela editora em que o protagonista trabalhava.

Ele e os amigos, voltando, tentam decifrar o enigma pra chegar à moça e, no final descobrem que
não vou contar. Vocês vão ter que ler.

Como esperado do Veríssimo, o livro é engraçado e caricaturesco. Eu prefiro os romances dele às crônicas - exceto, é claro, das do Analista de Bagé e do Ed Mort. Mas, antes da leitura do segundo livro - de que falarei amanhã, óbvio - o melhor dele pra mim era o Jardim do Diabo.

Vale comentários?

Ps: essa foto é uma pintura de um pintor citado no livro, o De Chirico, da Ariadne grega, que salvou Teseu do labirinto do minotauro.

sábado, 6 de novembro de 2010

Eu não quero mais passar minhas noites sozinho


Hoje é aniversário da Grazi-chan, a minha Stela. Eu não vou fechar o Maré Alta ou cancelar show de alguma banda fuleira de Coloremos. Stelinha, a tua festa vai ser na casa de Escorpião, junto com todo o mundo!!! Este é o meu honesto e singelo presentinho de aniversário. Não ficou muito bom, mas foi feito com muito amor e carinho ^^ Pros demais: Contém yaoi lime RoyEd, Elricest. Fullmetal Alchemist não me pertence. Deixem review.

Eu não quero mais passar minhas noites sozinho.

Al fecha os olhos – como faria se pudesse fechar os olhos, se tivesse olhos. Finge que dorme, enquanto o seu irmãozinho dormita ao lado, mordendo os lençóis, enrolado neles.

Olha, então, para Edward Elric, seu niisan, sua vida. Ele tinha o sono pesado. Estava tendo pesadelos. Porque Ed estava sofrendo?

Al sabia. Al sabia porque ele não dorme e nem sonha com os anjos. Porque há um demônio incomodando a vida do maninho, do Edo-chan. Ele se vira de novo, o lençol há muito perdeu sua utilidade, não passa de uma cobra de pano atrapalhando o pequeno.

O culpado de tudo isso... o culpado de tudo isso é um monstro horrível que...

Ed morde o travesseiro. Geme baixo. Sua.

-Niisan – Al sussurra reconhecendo – admitindo – no seu coração de metal, seu frágil coraçãozinho de aço, o ódio. Odiava o monstro. Detém um carinho que ia fazer nos cabelos louros. Capaz de acordar Ed, que nem da outra vez. Ed acordou chorando muito e chamando pelo carrasco. Até tentou se conter, mas acabou caindo no colo do Al e contando tudo.

Amor. Amor ao carrasco. Por ele, iria até o fim do mundo. Iria, sempre. Entrega. Edo-chan confessou que se entregara ao mais cruel dos homens. Al pôde imaginar. Os lábios inocentes, a pele imaculada, tudo corrompido por um coronel sem coração. Ed sorriu ao contar que deixou-se roubar. Ele também me ama, o Fullmetal sussurrou. Senão não teria me amado daquele jeito.

Se aquele corpanzil permitisse, Al teria desmaiado de raiva.

Se sua idolatria consentisse, Alphonse Elric odiaria o irmão.

Mas não. A cena se desenrola em sua mente. O coronel torpe acaricia o pequeno alquimista. Este cede fácil, como se ansiasse por aquilo. Geme baixo, todo o corpo obediente tremendo. Eu sempre quis que o senhor fosse o primeiro, taisa-san. Roy Mustang sorri seu sorriso depravado. Eu te amo demais, Edward, mente. E o Fullmetal, na sua conspurcada inocência, acredita. A cópula é uma névoa. Al força a imaginação, mas o máximo que entrevê são dois corpos juntos molhados de suor e os gritos do niisan. Gritos de dor.

O maldito machuca... machucou... machucara o Edo-chan!

Alphonse sente ainda mais ódio. Ódio até de si mesmo, da sua carcaça metálica, da falha na ressurreição da mãe. Se não estivesse preso... Se não tivessem errado... Se fosse de carne e osso, o taisa desgraçado não encostaria no niisan. Se tivesse um corpo, se fosse bonito, Ed o amaria. Finalmente poderia dizer-lhe o quanto o ama. E ele não sofreria, porque o coronel torpe não chegaria perto dele. Al se interporia entre eles. Não como um fantasma de aço, mas como uma presença viva e pulsante. Com o corpo inocente e desejável do niisan em seu braços. Um mundo cor-de-rosa em que os beijos eram reais. Ed correspondia ao seu amor com sede e paixão. Amam-se desesperadamente e solitários, solitários e juntos chegam aos céus. O sorriso doce e brilhante do Edo-chan.

Mas um gemido longo tira o menino da armadura de seus devaneios:

-Coronel...

Era febre.

-x-x-x-


Bom, é isso. Vale reviews?

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Impressões do Filho da Mãe


Eu tava me lembrando que um dia o Chibi-Chibi Felipinho (o mesmo pra quem eu escrevi Promissória) me perguntou porque que todo o mundo fala mal de Cuspúsculo. Aí eu falei pra ele (não que era uma porcaria diretamente, porque isso ele já teve ter ouvido umas 98656787433578 vezes) que era porque, como livro infantil, não era nem um pouco didático (no bom sentido, pensem em Monteiro Lobato) e, como livro adulto, não provocava a mínima reflexão. Depois eu disse que um livro que provocasse reflexão e que os críticos gostassem por causa disso ia ser difícil de ler e, por isso mesmo, chato.

E por que eu tou dizendo isso pra vocês?


Não, eu não li Cuspúsculo.

A verdade é que, nesse minuto, eu retiro tudo o que eu disse ao Chibi-chibi.

Já explico.

O meu professor de Teoria Literária (o gremista) tava puxando o saco de um tal Bernardo Carvalho, o autor de O filho da mãe. Aí eu resolvi ler o dito-cujo. Pensei que ia ser um saco. Um livro que é sucesso de críticas tem que ser uma merda. Afinal de contas, ele não gosta de Cristóvão Tezza. Fui ler.

O livro é, simplesmente, FODA!

Segundo o Joca (o professor), o livro é sobre mães que tentam impedir que os filhos vão pra guerra. Realmente. Mas rolam muito mais coisas.

Tem um monte de personagens no livro, mas os que mais me saltaram aos olhos foram:

primeiro, um rapaz chamado Ruslan. Ele vive sozinho com a avó, depois de der sido abandonado bebê pela mãe e de o pai dele ter morrido.

E depois, Andrei Guerra. Ele é filho de um brasileiro e uma russa e vai para o exército porque o padrasto, que é russo, odeia ele.

Tá. Eu só digo que os dois se encontram em Moscou e rola, nada mais nada menos que YAOI!!! Sim, tu não lesse errado. Rola yaoi no livro. E é descrito tão... Tão... tão...tão *.*

Bom, o livro é apaixonante. Delicioso. A linguagem é fácil. Em resumo: eu recomendo. Leiam.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Impressões de Lolita


Antes de mais nada, eu gostaria de agradecer ao Floripa Letrada pela oportunidade de que eu tive de ler esse livro, que estava dando sopa numa das estandes. Apesar de elas viverem lotadas de panfletos de igrejas evangélicas.

Bom, lá vai:


Lolita - Vladmir Nabokov


O cara é russo mas escreveu o livro nos Estados Unidos. Ele se refugiou lá durante a Segunda Guerra.

No livro, um professor europeu chamado Humbert Humbert vai trabalhar nos EUA e lá ele conhece o amor de sua vida: uma menina de doze anos, chamada Dolores. Dolly. A Lolita.

Ele sempre foi chegado em menininhas, que ele chama de "ninfetas". Nem todas as menininhas são ninfetas. E nem todas as ninfetas são bonitas. Elas só precisam ser, digamos, "sensuais", inocentes e submissas. E com idade entre 9 e 14 anos. Ele odeia mulheres adultas, porque "elas representam o esquife de carne onde suas ninfetas são enterradas vivas".

Mas a Lolita não lembra as lolitas da moda. Ela usa roupas de guri, é respondona. E ele acha lindo.

Depois que a mãe dela morre, os dois passam a viajar pelo país tendo um caso - ela vive dizendo que odeia ele, e ele compra os “favores sexuais” dela com dinheiro, presentes e tal. Se diz pai dela para as outras pessoas.

Eu não vou lhes contar o final. Só posso adiantar que é muito bom, a linguagem é fácil e deliciosa. O único problema são os infames trechos em francês. Até dá pra traduzir, mas dão muito trabalho. Eu acabei não lendo nenhum. Ah, e o Humbert Humbert morre no final.

Uma das coisas divertidas - e cínicas - do livro é quando ele se auto-apelida: Humbert, o Humilde. Humbert, o Cruel. E por aí vai. E o nome que ele dá ao diabo: Audrey McKarma, se não me falha a memória.

Não consigo me lembrar de mais nada que eu possa contar pra vocês. Mas leiam. Eu recomendo.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Perfeição

Bom, depois de anos sem postar, eu gostaria só de dizer pra vocês que eu estava ouvindo Legião Urbana esses dias e me lembrei que eu adorava aquela parte da música Pais e Filhos "Sou uma gota d'água, sou um grão de areia..." mas o verso mais bonito da banda é da Perfeição: "Vamos cantar juntos o Hino Nacional, a lágrima é verdadeira"


















quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Fogo


Começando com os tradicionais “prolegômenos para acalentar bovinos”:

Bom, a música pertence ao Capital Inicial (se não gostarem, reclamem com o Dinho Ouro Preto, não comigo),Naruto não me pertence, mas a um tal de Masashi Kishimoto. Se fosse meu, ele não seria louro, mas roxo de mordidas xD e, nessa fict, ele tá com o Sasuke.
Ah, tá. Yaoi é só pra gente que pode beber - recomendo que não tanto quanto eu -, dirigir e que tenha mais de 18 anos. Se não for esse o seu caso, era uma vez uma linda menina chamada Chapeuzinho Vermelho....


A verdade é que eu estou de saco cheio do emo. Parei até de assistir ao anime porque não aguento mais ele. Essa fic é antiga, foi escrita no meio duma aula de português por mim e pelo Sempai 666. Depois, ano passado, eu refiz ela toda e acrescentei coisas, retirei coisas, e hoje eu a publico pra vocês.


Fogo

Já não tenho escolha

E participo do seu jogo, eu participo



-Kakashi-sensei! Você viu o Sasuke? Eu precisava falar com ele!

O professor tirou os olhos de um livro “cultural” novo, fitou entediado o Naruto e respondeu de má vontade:

-Eu o mandei treinar com as rochas, lá fora. Por quê?

-Eu tinha que falar com ele! Era urgente – o menino falou, coçando a parte superior do nariz e olhando para o sensei, que estava meio excitado depois da cena caliente que lera na publicação.

-Agora, muleque – disse Kakashi. – Cai fora que eu estou com uns problemas particulares!

Assim que viu o garoto sumir pela porta, o ninja copiador foi procurar Iruka, para que ele lhe desse uma mãozinha.



-x-x-x-



Veja os outros

Todos estão tentando

É tão certo quanto o calor do fogo



Enquanto rumava para o local indicado, Naruto vê Rock Lee agarrando Neji aos beijos, como se estivessem sozinhos num quarto escuro – ou à meia-luz, hn...

O Hyuuga estava encostado à parede, tinha o rosto mais vermelho que sei-lá-o-que e gemia enquanto aceitava os beijos ávidos do outro e que a língua atrevida passeasse pelas bochechas, deixando um rastro quente e molhado.

-Hum... Lee... Aqui não... Tem gente olh... mmmm... – quando o “Furacão de Konoha” começou a lamber o pescoço do colega e a tocar-lhe, por cima do calção, o membro já eriçado, Neji mudou da retórica para puros gemidos e um pedido insistente: - Mais rápido.... annNNN.... Leee....

-A vila não é mais a mesma, os ninjas todos viraram uns pervertidos. Olha quem fala! Eu sou o mais safado de todos, hehe! Também, com essa narradora, queria o quê?

(N/A.: ¬¬)



Não consigo dizer se é bom ou mau

Assim como o ar

Me parece vital

Onde quer que eu vá,o que quer que eu faça

Sem você, não tem graça



Sasuke estava treinando numas rochas ali perto. Usava um short branco curtíssimo e uma camiseta azul marinho. Suado daquele jeito ele ficava ainda mais lindo.

O Uzumaki, ao ver aquela perfeição toda à mostra, passou sugestivamente a língua pelos lábios, mas tentou disfarçar:

-Legal, está treinando? Pra quê?



Você é tão acostumada

A sempre ter razão

Você é tão articulada

Quando fala não pede atenção



O possuidor do sharingan soltou uma exclamação irônica e falou:

-Não é óbvio? Porque eu quero ficar mais forte, ora.

-Hum, sei. Você está fazendo isso pra deixar a Ino e a Sakura ainda mais afim de você... – comentou, aproximando-se do colega como quem não quer nada.

Sasuke pára de repente, entre surpreso e assustado:

-N... Não, é claro que não! Eu quero ficar mais forte pra me vingar do meu irmão, que matou os meus pais!

Naruto riu:

-Sei - depois de uma pausa, resolveu: - Ei, ei. Vamos ver como você se sai contra o meu Sexy no jutsu, dattebayo!

-Fique longe de mim – resmungou o Uchiha. – Eu não quero treinar com você. Vai que burrice é contagioso.

-Muito bem – e, reunindo coragem, ajuntou: - Tome um jutsu que criei mais cedo, o ero-sexy no jutsu - e se transformou num Naruto aparentemente mais velho. – E agora, o que você achou?

- Que você está bêbado – respondeu Sasuke, tentando disfarçar a inquietação que aquele Naruto divino lhe transmitia.



O poder de dominar é tentador



O filho do yondaime se aproximou mais, colando seu peito nas costas suadas do outro menino:

-Não, mas, se você quiser... Posso agir como um – e, enlaçando o corpo dele, rasgou-lhe o short.

O Uchiha arregalou os olhos negros, surpreso, e gemeu baixinho. A ereção do lourinho estava já bem desenvolvida e lhe tocava perigosamente a bundinha meio firme, propícia para se bater. (N/A.: Pra EU bater, é lógico)

Naruto não conseguiu segurar o jutsu por mais tempo e voltou a sua forma normal, mas continuou a agarrar o Sasuke, mordendo o ombro pálido dele.

O coraçãozinho do menino moreno disparou: aquelas mãos macias deslizando pelo seu peito causavam um arrepio gelado, faziam seus pêlos se arrepiarem e o despiram de uma vez.

Depois os dedinhos tornaram-se mais ousados, seguindo caminhos pouco usuais, indo para as nádegas brancas do pequeno, penetrando ali e causando gemidos insistentes e um pouco doloridos.

- Tá gostando, tá? Vai ficar melhor... – sussurrava sensualmente. – Eu vou te possuir, dattebayo!

E cumpriu, enfiando-se todo dentro daquele lugarzinho apertado e quente.

Sasuke gritou de dor, movendo-se lentamente e abrindo mais as pernas para que doesse menos. Mas era essa mesma dor que lhe dava um prazer desgraçado, porque o lembrava que estava sendo possuído por Naruto, seu maior rival, seu melhor amigo e seu amad... Não, não o amava. Ou será que sim?

Naruto não quis saber. Queria mais sexo. Arrancou a própria roupa, deixando os corpos nus se colarem, os suores se unirem, apertando-o mais forte e penetrando mais rápido e mais feroz que antes.

-Não adianta tentar fugir, eu nem comecei ainda.



Mas se você me perguntar

Eu digo sim

E continuo porque a chuva

Não cai só sobre mim



O Uchiha gritava e gemia, obedecendo ao ritmo que o corpo do amigo (?) impunha. Nunca admitiria, mas estava gostando. Ser tomado daquele jeito era excitante demais e muito bom:

-Mais... Ahn.... Rápido... Naruto!

Ao mesmo tempo, desce a mão por seu próprio membro, tentando compensar, dividir, multiplicar o prazer que sentia junto daquela dor que crescia, amando, matando, fazendo delirar.

Naruto, afobado, brama de tesão e joga Sasuke na terra nua:

-Eu vou gozar - beija os lábios do colega com uma mordida. - Kagebushin no jutsu! - alguns clones surgiram e seguraram o possuído. - Abra a boca, Sasuke.



Você nunca se arrepende

Você gosta e sente até prazer



O Uchiha, submisso, obedeceu, recebendo aquele sexo enorme - para sua boquinha miúda, talvez - entre os lábios, chupando com força, comprimindo devagar a cabeça.

Deixou deslizar até a garganta, daí tirou, repetiu, vendo que era inútil se debater contra as muitas mãos dos bushins que o seguravam e se entregou, até satisfazer o Uzumaki que gozou abundantemente num gemido lânguido.

O louro logo se recompôs, Sasuke estava ainda mais delicioso com a boca cheia de sêmen e não podia ser deixado assim, não é?

-Não acabou ainda não, meu pequeno anjo gostoso. Tem muito mais de onde veio isso, você quer? - Evidentemente era uma pergunta retórica, porque não esperou a resposta: - Tome todo o poder de Uzumaki Naruto...

O Uchiha foi jogado de quatro, teve a bundinha empinada e, literalmente, tomou no cu. Reagiu com um grito agudo, um misto de dor e prazer. Começou a gemer loucamente o nome do parceiro, contraindo-se cada vez mais, aumentando a dificuldade das estocadas.



Você sempre surpreende

E eu tento entender



Mesmo assim Naruto não parou - elas proporcionavam maior deleite - e quis puxar o rival pelo cabelo de forma excitante, sussurrando ao ouvido dele:

-Sasuke, este vai ser... O melhor dia da minha vida!

O dominado não conseguia raciocinar, gemia e gritava coisas desconexas, que evidenciavam o fim próximo. Seu corpo tremia em delírio febril, em êxtase e desespero pelo paraíso que já proporcionara ao seu dono.

Naruto taradamente leva a destra ao pênis do amante, masturbando-o, concedendo-lhe um duplo prazer, beijando-lhe a nuca e dando pequenas mordidinhas no pescoço.



Eu já não sinto nada

Sou todo torpor

É tão certo quanto o calor do fogo



Sasuke jogou a cabeça para trás, gemendo loucamente e gozou na mão do Uzumaki quando este lhe tocou a próstata com força.

Em seguida, foi a vez de o filho do yondaime gozar fortemente, jogando o parceiro de joelhos no chão e, depois, satisfeito e sem força alguma, caindo também.

O Uchiha estava deitado no chão, todo dolorido, gemendo baixo, tentando conter os espasmos que ainda percorriam seu corpo. Nunca pensara que Naruto podia ser tão bom de cama! Ou melhor, de moita.


É tão certo quanto o calor do fogo

Eu já não tenho escolha

E participo do seu jogo, eu participo



Quando finalmente se recobrou, o louro levantou-se e viu o parceiro estendido ao lado. Ajoelhou-se perto dele e lhe beijou os cabelos:

-Tudo bem?

Ele virou-se, não o olhou nos olhos, ficou vermelho:

-Por que fez isso, Naruto?

Uzumaki corou também e disse:

-Você não gostou? Eu sempre desejei você.

-Já que teve o que queria, deixe-me ir - levantando-se e começando a vestir-se. Foi beijado apaixonadamente nos lábios:

-Eu amo você, Sasuke - Naruto confessou, corado.

Sasuke novamente não teve coragem de olhá-lo nos olhos, mas lhe deu um beijo e sorriu.



Fim

O Naruto é, inicialmente, feito pelo Senpai 666, mas eu alterei tanto essa fic que não ficou quase nada do que ele escreveu i.i
Originalmente, o Kakashi vai procurar a Tsunade e a Sakura agarra a Ino (e não se descrevia nada do "encontro" entre as duas) mas eu achei que, como se trata de yaoi e Naruto diz que as duas meninas tão gamadas no Uchiha, seria melhor trocar os casais para KakaIru e LeeNeji.
Comentem, por favor!! Comentem e façam uma baka feliz!


terça-feira, 12 de outubro de 2010

Cidadelas


Bom, esses dias eu tava pensando (até comentei com a Gremista): Konohamaru é o nome mais sem criatividade do anime! É o nome da cidade mais maru, que tem em setecentos personagens! Vide Shikamaru, Akamaru, Kidoumaru, Kimimaru, etc.

Bom, aí eu pensei: podíamos criar um personagem com um nome assim também. Olhem só:

Florianopolismaru (não, ficou ruim)

Floripamaru (parece nome de casa noturna)

Florianomaru (agora sim, parece nome de personagem de anime)

Desterromaru (o.0)

Sãojosemaru (joga fora)

Biguaçumaru (esse não)

Santoamaromaru (blargh)

Agora, pra mim, o melhor é

Palhoçamaru


Genial! xD

domingo, 10 de outubro de 2010

Quare?


Bom, povo pobre (quem vai ficar paupérrima serei eu, assim que eu começar a gastar dinheiro. Redundante?), eu resolvi, de uma vez por todas, finalizar Omnia. É. Ninguém mais tava mandando review, ninguém mais tava lendo, minha criatividade em queda livre, et cétera, et cétera.

Mas esse não é o último capítulo. Tem mais um. E só. Aliás, eu posso fazer mais dois. Alguém aí tá afim de ler Jiraiya x Deidara?

Em caso de resposta afirmativa, o capítulo será postado.

Agora, os avisos de sempre: yaoi, Naruto não me pertence, eu não tou afim de ouvir choradeira, então já aviso.

Quare?

- Por quê?

Um par de olhos vermelhos não o fitou.

-Por que ele? - insistiu o pequeno, a voz quase indignada.

O ruivo nada disse, quis sair, se livrar dos olhos negros acusadores.

-Pein-sama, por que ele? - a voz estava já alterada.

-Cale-se - ordenou o superior.

-Não, não me calo - era só uma criança, mas seu rosto pulsava de revolta. - Eu matei todo o meu clã só pra ficar contigo e o que eu recebo? A companhia de um monstro?!

-Foi uma ordem - falou Pein, num tom que não deixava margem a constestações.

Talvez não fosse por medo, aquilo fosse só uma vontade de não brigar, ou de não magoar a quem amava: obedeceu, deixando o superior sozinho.

-Tudo que faço, Itachi... É pra te proteger.

-x-x-x-

Bom, não ficou aqueeeeelas coisas, mas dá pro gasto. Não esqueçam dos reviews!

Ps: Quare é por quê? em latim.

sábado, 9 de outubro de 2010

SIMATA!


Bom, eu vim aqui para fazer uma propagandazinha do blog que a Gremista criou, chamado SIMATA!

é um blog recente, cheio de falhas e talz, que TU, meu caro leitor, podes nos ajudar a torná-lo fodástico! Isso mesmo, meu caro leitor: TU, só tu, tens esse poder.

E É MUITO FÁCIL!

Basta deixar alguns comentários nele. Segui-lo.

E pronto! Tu vais ter feito um bando de doidos felizes!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Impressões sobre o São Bernardo

Bom, eu li o São Bernardo, do Graciliano Ramos, há um tempinho já, e queria compartilhar com vocês o que pensei ao lê-lo.

Não foi uma escolha minha: era pra um trabalho de Teoria da Enunciação. Ou cês acham que eu ia ler Graciliano Ramos por livre e espontânea vontade?

Indo ao que interessa: o livro é ilargável. Tu começas a ler, e não queres mais parar. É quase um frenesi, parece que o fim é o limite. Eu o li em duas tardes inteiras: na primeira, eu parei porque as letras já me pareciam um borrão preto na folha. Na segunda, eu só parei quando acabei.

Mas o livro não é legal. Eu simplesmente me esqueci dele enquanto não tava lendo.

E a história? Paulo Honório é o personagem principal e o narrador, um cara sem instrução que conseguiu se dar bem na vida, de boia fria se tornou fazendeiro.

Mas não é isso o principal que ele narra. Ele fala muito mais de uma professora loura que casa com ele, ela era muito diferente dele. Um pouco como no Leite Derramado, do Chico Buarque.

Eu não tenho muito o que dizer. É isso.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Visões Florianopolitanas

Eu vou contar uma coisa, mas não espalhem: eu tou ficando doida.

Vou explicar:

Hoje, quinta-feira: eu tava dormindo (mal) como costumo fazer às cinco da manhã, quando ouvi um grito apavorado e insano. Mas acho que o grito foi num sonho, porque eu não me lembro de ter acordado. Mas eu também não me lembro do sonho.

Ontem, quarta-feira: eu tava tentando dormir à tarde, quando ouvi um barulho agudo e contínuo de telefone tocando. Eu demorei pra perceber o barulho, mas quando percebi ele já tinha me irritado. Fui atender ao bendito telefone. E o pior: o telefone não estava tocando! Era coisa da minha cabeça! Não, o pior vem agora: o barulho continuou!

Na terça... Eu não me lembro o que aconteceu na terça.

Já na segunda... Tava chovendo. Eu quase dormi na aula. Com muito esforço, consegui me manter acordada. Aí começou a trovejar. Quando eu cheguei no terminal, no mesmo estilo do toque do telefone, eu demorei pra me dar conta de que ouvia um "hey" firme e grave, bem alto. Já estava irritada com o barulho. Passou um carinha por mim e falou o hey. Aí ele sumiu. Ah, parou, pensei. Mas o hey voltou, pronunciado por um velho baixo e gordo, vestido num blusão de lã, calça social e tênis, com um buraco redondo sem cabelo na parte posterior da cabeça.

A cada hey um casal de velhinhos que ia na frente deles se assustava, principalmente a mulher.
Decidi seguir o velho chato. Ele entrou na plataforma D, e se encaminhou direto para o bar, onde pediu um salgado e um café. Aí eu vi a cara dele: era enrugada pra caramba, o nariz era imenso e comprido. Fiquei observando-o comer até isso me encher o saco. Aí saí e fui pegar o ônibus. Mas eu queria mesmo saber por que é que ele tava falando hey.

Bom, depois o ônibus passou pela ponte, e eu fiquei olhando pro lado onde vira o Faquir (quem
leu Faquir Ocidental lembra). Mas a torneira não existe. Será que o faquir era imaginação minha?

Bom, é isso. E não me internem.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Arco-íris literário



Wilde pensando em Shakespeare


Amanhã vai ter prova de estudos literários (com o meu professor gremista) e eu tava relendo, só para estudar, do Cânone Ocidental, de Harold Bloom, Uma Elegia para o Cânone.

Pra quem não sabe, o Bloom é um crítico ianque que idolatra Shakespeare.

E, lá, dizia: "A arte é inteiramente inútil, segundo o sublime Oscar Wilde, que tinha razão a respeito de tudo." Esse tudo é estranho pra caramba. O Wilde era gay. Se o Bloom concorda com tudo que ele fala (se tu achas que alguém está certo a respeito de tudo, obviamente tu concordas em tudo. Ou não?), então acha que ele tinha razão a respeito de homens. Ou seja...




















Me reservo o direito de não concluir a frase.

domingo, 26 de setembro de 2010

Sucão

Eu tinha escrito um post sobre sucões, mas ficou antipático pra caramba e eu não queria que vocês ficassem com raiva deles, então eu não vou postar.

O fato é que eu tou me sentindo doente, e eu fico absolutamente chata quando estou doente. Mas isso é plenamente aceitável. Ninguém fica simpático quando está mal.

E é isso. Não gostou? Some.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Faquir Ocidental



Antes de mais nada, queria esclarecer o que significa faquir, segundo o meu dicionariozinho. Aqui diz:

S.m. Asceta, penitente; pessoa que se exibe como insensível à dor, às necessidades físicas.

Bom, tomando isso como pressuposto, eu gostaria de contar pra vocês que faquires não são encontrados somente na Índia, sentados sobre pregos, passando fome e com um braço eternamente erguido e unhas imensas. Floripa também tem faquires. E terça-feira eu vi um deles.

Era meio-dia. Eu tinha saído da UFSC e tava no ônibus, atravessando a ponte em direção ao continente. Chovia e todo mundo tava reclamando do frio. Olhei pra baixo, na calçada do lado da ponte eu o vi.

Era um cara alto (eu acho que era alto, de longe é difícil dizer) e magro. Moreno que nem o Bin Laden, barba e cabelos curtos – mas não muito. Bom, mas não é isso que importa. O que interessa era que ele tava só com uma cueca preta, tomando banho e lavando um pano preto numa torneira da Casan – ou seja, água gelada!

Na hora em que vi, eu só pensei “que bicho loco!!!” Agora, quanto mais eu penso nele, mais eu penso como um guru, um líder espiritual, tipo o Isaías do Ensaio da Paixão (do Cristóvão Tezza), que guiava um bando de doidos num ensaio de um teatro insano, lotado de maconheiros.

Bom, é isso. Floripa tem seus faquires. Assim que eu vir outro, conto pra vocês. Agora a pergunta é: o que o cara tava lavando? Será que era um tapete mágico?

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Motivação no ônibus lotado

Hoje ao meio-dia, o ônibus demorou mais de 40 minutos para fazer uma viagem de menos de 15. E eu louca de fome, vontade de vomitar e dor de cabeça. Fila é um saco.

E aí eu fiquei olhando pra tevê que tem dentro do busão. Uma das mensagens que passavam lá era uma tal de "motivação", Mente Global, acho. Eu não lembro direito o que dizia. Fui procurar na internet e achei isso:

É o site do cara que escreve aquelas bobagens. Coragem, filho.

E tipo assim, eu fiquei mais deprimida de ler aquilo. Primeiro porque eu não entendi nada. Segundo, porque tinha uns quantos erros num textinho pequetirrucho.

Visitem o cara .Se acharem que vale a pena, claro.

Outra coisa: a foto dele me lembra um livro que li, chamado "Elogio da Mentira", da Patrícia Melo - acho. No livro, o cara era um escritor de quinta categoria que catou uma foto do falecido irmão dele, que era bonitão e simpático, começou a escrever livros de auto-ajuda e ficou rico.



Eu também quero.

E aqui vai a minha frase motivacional:

"Não há nada de bom ou mau sem o pensamento que o faz assim"

Bonito, né? Só que não fui eu que escrevi. Foi o Shakespeare.

Se fosse minha, seria algo como "Ontem o Avaí perdeu e o Colorado ganhou."

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Promissória

Bom, essa fic é dedicada ao chibi-chibi Felipinho, colega de aula da Gremista que, ao contrário do resto do povo pra quem eu dedico fic, pediu a benedita. Ei-la aqui.

É uma yaoi lime original. Se não te encarnas, existe um xis vermelho no topo da página.


Promissória

Estarei eternamente, como Prometeu acorrentado esperando ansiosamente o abutre de tuas palavras, pois ele significa que tu me notas. Eu, Prometeu, pagando eternamente pelo crime de te entregar meu amor.

Tenta, tenta te livrares de mim. Por mais que me maltrates, estarei contigo, minha presença eterna e obsessiva, tão eterna e obsessiva como essa bênção de amor maldito, a minha salvação e a minha perdição.

A NOSSA salvação e a NOSSA perdição, porque eu só consigo sorrir se penso que o contrário é verdadeiro, que tens uma dívida comigo, uma dívida de amor, e que só vais poder viver sem mim quando a pagares minha dor.

E, nesse ínfimo instante, que te curvares sobre a minha boca, quiseres saldar tua dívida sorvendo minha saliva, acarinhando minha língua, mordendo meus lábios, agarrar-te-ei com todas as minhas forças. E só me darei por satisfeito quando meu corpo te pertencer, nós dois unidos e confundidos num só gozo.

E aí não haverá mais dívida entre mim e ti. Porque eu e tu não seremos mais eu e tu, seremos um único nós, eterna e indissociavelmente. Um único nós, com o insano e egoísta propósito de amar a si mesmo, de satisfazer e preencher a si mesmo.

Como o fazes tu agora. Maltratas-me para o teu prazer. E, se isso, ver-me sofrer, te faz feliz, eu sofrerei com a luxúria com que desejo me entregar a ti; suportarei tuas palavras acres entreabrindo os lábios, como se elas fossem beijos famintos; gemerei de leve ao teu olhar de escárnio, imaginando mordidas de êxtase; contorcer-me-ei e gritarei diante de teu riso cínico: ele me será teu corpo dentro do meu, tomando o que guardei e guardarei exclusivamente pra ti. Gozarei tuas brincadeiras maliciosas junto contigo: elas marcarão um breve fim, o auge do êxtase, e um novo início do ato.

E eu juro, nada disso é mentira: eu mordo a mão para não gritar.

-x-x-x

E aí, chibi-chibi Felipinho? Gostasse?

E, antes que alguém pergunte cadê o yaoi, está subentendido no gênero de alguns adjetivos. Se a fic fosse em inglês, não seria yaoi.

Deixem comentários.