quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Aprontando


Libertadores. Fomos todos ao Gibi, assistir ao jogo do Ínter versus Jaguares (do México, se não me falha a memória). O Iruka se negou veementemente a ir. Mas acabou do lado do Kakashi.

O Emo e o Naruto ficaram em casa, para "cuidar do Denny". Embora, obviamente, isso seja a última coisa que eles iam fazer.

Para a minha sorte, o Colorado ganhou de 4 a O.

Como nem só de futebol vive o homem (e eu me incluo nisso, apesar de mulher) aqui vai o yaoi que aconteceu durante nossa tietagem colorada:

Sasuke e Naruto - Hnnn... (beijo)

Naru (escorre a mão pela cintura do emo, beliscando devagar a pele branca)

Sasu - (Agarra mais o namorado, abrindo mais a boca, querendo mais daquela língua quente e macia)

Denny (chora)

Os dois param.

Sasu - Acordou.

Naru - Putz, que droga.

Sasu - Que será que ele quer?

Naru - Sei lá. Vam' ver.

Vão.

Denny - (continua chorando)

Sasu - Será que ele tá com fome?

Naru - A Eli falou pra trocar a fralda primeiro.

Depois

Denny - (trocado e comido. Chorando ainda)

Naru - Não deu ¬¬"

Sasu - Esse barulho tá me latejando a cabeça.

Naru - Cadê a chupeta?

(Põem a chupeta na criança)

Denny (cospe o bico e chora mais)

Naru - Que merda, eu quero transar!!!!

Sasu (¬¬") Melhor embalar ele. (Pega o guri. Nina)

Denny (chora mais ainda)

Naru - Que tal cantar pra ele dormir?

Sasu - Cantar?

Naru (voz de taquara rachada) Nana-nenê, que a cuca vem pe...

Denny (entra em pânico)

Sasu - pára! EU tou ficando com vontade de chorar!

Naru - Mas tu é chorão pra caramba (u.u)

Sasu (¬¬") Deixa que eu canto. (Desafinado:) Boi, boi, boi, boi da cara preta, pega...

Naru (beija a boca do emo) Como cantor, tu é muito lindo.

Denny (se esgoelando)

Sasu - Faz ele parar!

Naru - Calma pô! A gente só precisa pensar no que a Eli e o Iruka-sensei fazem quando ele chora.

Sasu - E o que eles fazem?

Naru - Vamos contar uma historinha.

Sasu - Historinha?

Naru - Historinha, ué. Denny, olha só: era uma vez um cavaleiro errante que ia de povoado em povoado ajudando as pessoas.

Denny (pára de chorar e fica prestando atenção no Naruto)

Naru - Viu, Sasuke, como funciona? Numa das vilas, ele conheceu uma linda donzela. E se apaixonou. Mas ele tinha que derrotar um dragão malvado pra poder casar com ela.

Sasu (olhos fixos no Naruto) E ele conseguiu?

Naru - É claro que conseguiu! Aí os dois se casaram e teve uma grande festa e, na Lua-de-mel eles puderam transar à vontade ^v^

Denny ( não gostou da história. Volta a chorar que nem um bezerro desmamado)

Sasu - Não deu certo!

Naru - Obrigado por me lembrar!

Umas duas horas depois, os dois já estão quase surdos pelas tentativas ( inúteis) de fazer o Denny dormir. Chega todo o mundo:

Fabio - Ché è questo? Eston matando uno?

Iruka - O Denny!

Eli - Graças à feliz ideia do Kakashi de deixá-lo com a dupla Gre-Nal. ¬¬"

Kakashi - Pensa pelo lado bom. À noite, ele vai estar rouco e não vai encher o saco de ninguém.

Iruka - Que maldade, Kakashi!

Eli - Eu duvido. Ele puxou a goela do Fabio.

Fabio - Ei!

Eli - Pra ti, foi um elogio.

Iruka (chega perto do berço. Pega o guri no colo. Vira ele de bruços contra o antebraço esquerdo e dá uns tapinhas nas costas dele com a outra mão)

Denny (chora um pouco, mas depois arrota e logo dorme)

Iruka - Pronto u.u

Emo - Putz.

Naruto - Eli, qual foi o resultado do jogo?

Eli - 4 a 0 pra nós.

Naru - Eu queria ter visto o jogo. E pensar que eu fiquei em casa só pra transar.

FAIL

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O Motoboy Fantasma


Bom, povo. Aqui estou eu de novo, postando outra fic.

Desta vez ~> Original, hétero, romance, drama, sobrenatural. Minific. Livre (hinos de aleluia ao fundo).

Baseada em fatos reais.

O Motoboy Fantasma

Chovia. Uma moça foi à janela, olhar a rua.

-E aí, amiga? Chegou?

-Não...

Mas ela já sabia que não tinha chegado. O motoboy com a pizza que elas haviam pedido minutos antes.

-Mas eu podia jurar que ouvi a buzina!

Mas não era dele.

-s-s-s-s-

Nicolas ligou a moto. Uma senhora veio correndo:

-Filho!

Olhou para a mãe.

-Não corre, tá? Se cuida.

-A gente faz o que pode.

-Eu tou com um pressentimento horrível. Não quer ficar em casa?

O rapaz não respondeu. Deu um beijo na genitora e saiu.

-x-x-x-x-

-Entrega essas pizzas antes que esfriem, Nicolas.

-Sim, senhor.

E saiu a toda. Rápido. O sinal vai fechar. Acelerou. Mas não viu o caminhão que já arrancara. Caiu. O mundo escureceu, como se, de repente, tivessem apagado as luzes. Falavam. Falavam no escuro. O tempo todo, todo o mundo ao mesmo tempo. Nicolas não conseguia entender o que diziam, se é que alguém se entendia naquela confusão.

Estou bem, estou bem, não estão vendo? Estou bem. Preciso entregar as pizzas. Antes que esfriem.

Conseguiu levantar. Catou a moto. E foi. Na sacada, a moça mais linda que já vira. Embasbacado, deixou as caixas caírem. Um anjo. Buzinou. Precisava vê-la mais de perto. Tomara que ela pedisse pizzas todos os dias. Porque ele precisava vê-la todos os dias.

-x-x-x-x-

Chovia. Uma moça foi à janela, olhar a rua.

-E aí, amiga? Chegou?

-Não...

Mas ela já sabia que não tinha chegado. O motoboy com a pizza que elas haviam pedido minutos antes.

-Mas eu podia jurar que ouvi a buzina!

-É. Toda vez que eu peço alguma coisa pra entregarem em casa é assim. Eu até já vi o cara, mas ele não estava lá. Como se fosse uma miragem. Ou um fantasma.

-s-s-s-s-s-

Bom, não deve ter ficado de todo ruim, porque a minha mãe e a Prof. Zi gostaram. E a Gremista também.

Reviews?

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Cara, não é possível

Como todo o mundo deve saber, eu jogo Stardoll, em que a gente faz uma boneca e veste ela.

Bom, eu vesti a minha doll desse jeito:



Aí as gurias devem ter achado que isso é do capeta, porque eu recebi três depoimentos quase seguidos (intercalados pelos da Gremista, claro. Bejo, mana, te love), os seguintes:





Falando sério: elas querem ou não querem me converter? Ou é só noia minha?

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Eu não perco a piada

Edu Falaschi (no pc) - Caramba!

Eli - Que que deu?

Edu - Tava olhando as fotos de vocês.

Eli - Ah, eu sabia. A gente empresta o computador pro cara atualizar o orkut e o bicho fuça as fotos.

Edu - É que eu não resisti. Lione, tu só tem uma camisa?

Fabio - Ma ché?

Edu - Olha aqui, Kiyamada, se não é verdade. Ele não tá sempre com a mesma camisa?

é essa a camisa. Procurem vocês outras fotos =D


(eles têm mania de se chamar pelo sobrenome. Vai entender)

Eli - Ah, isso.

Rafael Bittencourt - Acho que ele não toma banho.

Fabio - E voi com questo? >:C

Edu - Credo. Kiyamada, como tu aguenta?

Eli - Aqui comigo é assim: não tomou banho, não deita na minha cama.

Kakashi - Então quando ele dorme no sofá não é porque vocês brigaram?

Eli - A gente briga pouco. ^^

Miaudito - Ca-ham.

Rafael - Mas é um negócio assim?



Fabio (emburrado. E com razão)

Miaudito - E essa filha da mãe ainda me manda ele dormir no sofá. Puta falta de sacanagem, o meu cesto fica perto do sofá. Será que ninguém entende que gato tem o olfato sensível?

Edu -Rafael, olha só. Se ela manda deitar no sofá, deve ser algo assim:



Fabio (depois de esmagar a cabeça do Miaudito até deixar a marca do solado do coturno na testa do gato) - Mia vez.

Todo o mundo - Hain?

Fabio - Mia vez de esculhambar voi.

Edu - Ha-ha. A gente toma banho, viu? Não tem o que fazer =D

Fabio - Io sei. Mai, dá una olhada in questo:
http://letras.terra.com.br/angra/107608/

Quantas lei da física tu quebrou pra entrar in questa calça? Tottas?

Eli - Putaquepariu.

Kakashi - Caralho. Como tu respira ali dentro?

Fabio - Si fosse una femina...

Eli - Capaz. Mulher tem quadril, é mais difícil ainda. Se eu for me enfiar numa calça assim, ela não passa do joelho.

Fabio - Enton só tem una explicaçon... Falaschi, tu é castrato?

Rafael (segurando o Edu pra ele não voar no pescoço do Fabio) - A gente te avisou, cara. O povo ia reparar.

Fabio - E tu, Bittencourt. Io non esqueci della tirina. Assei questa foto:



Camiseta rosa? è foda.

Kakashi - Ai que bonitinho!

Edu - A gente avisou que iam reparar...

Fabio - Ma io non acabei. Tem o Kakashi.

Povo (curioso)

Fabio - Tu só usa a mesma ropa o tempo totto! Depois o porco sonno io!

Naruto - Mas o Kakashi-sensei não tem problema, o Iruka-sensei faz a mesma coisa ^^

Eli (rindo)

Fabio - Falta tu!

Eli -(de vestido) O que tem eu? Vai dizer que eu uso camiseta rosa?

Fabio - Non. Ma tu odeia lavar ropa.

Eli >////< - Todo o mundo odeia! Me mostra alguém que gosta de lavar roupa e eu te mostro um mentiroso!

Naruto - Como dizem, só atire a primeira pedra aquele que nunca tiver pecado ^^

Ps (da Eli): Depois dessa, parei de lavar as roupas do Fabio. Ele que se vire!

Ps (do Miaudito): Ele parou de dormir no sofá. Acho que meteu a cara e começou a lavar a própria roupa e tomar banho.

Ps (do Fabio) Voi conhecem "lavanderia"?

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Vocem Deae



Confissão: eu escrevi essa fic após reassistir ao Senhor dos Anéis. Era pra ser uma fic mesmo, e yaoi. A verdade é que saiu isso, não ficou nem bom nem ruim, e eu espero que alguém deixe comentário.

Ficou uma original. Classificação +13 por causa do consumo de drogas e das prostitutas.

Pra dar um clima medieval, ouçam Bachen Bene Venies. Eu pensei nessa música o tempo todo em que escrevia a fic.

Me perdoem pelo título absolutamente tosco, mas eu não consegui pensar em nada melhor.

Vocem Deae

Fechou os olhos. Bebera epicamente, como os bons e velhos anões da época da onça. Mas o caneco em sua mão não estava mais frio. A cerveja esquentara.

Abriu os olhos. Aquilo não era uma taverna épica, era uma boate suja, cheia de prostitutas baratas. Mas o ecstasy era bom, o sujeito ao lado acabara com o dele. E saía em frenesi pelo lugar.

Fechou os olhos. Quase podia ouvir uma voz feminina cantar lírico em alguma língua morta e um coro de bêbados responder com o refrão, batendo os pés no chão. Mas despertou quando sua mão foi agarrada.

Abriu os olhos. A polícia. Iam ver a cocaína no balcão, a maconha no bolso. Mas não. Era só uma puta.

Fechou os olhos. A voz dela era aguda como uma faca e suplicante como a dos condenados no inferno. Mas a ouviria até a morte. Cantriz puta.

Abriu os olhos. O que ela queria? A droga turvava a mente e a cerveja, a boca. E ela falava, não era uma língua morta mas era ininteligível, talvez os céus usassem uma mulher assim pra declamar suas profecias.

Fechou os olhos. As damas não ousariam entrar na taverna. Só uma pequenina, muito pequena, de olhos redondos, enormes olhos redondos. Mas não era uma donzela nobre. Cantou, dançou. Era cantriz.

Abriu os olhos. Deus resolvera lhe desdobrar o último livro apócrifo da Bíblia , o Caos Pós-Apocalíptico, pelos lábios da prostituta de voz de vidro? Mas talvez ela só procurasse um trocado.

Fechou os olhos. A cantriz terminava aquela música, sua voz enchia a taverna, o coro de bêbados a admirava, desejava e adorava. Mas nenhum deles ousaria tocá-la, cantrizes são anjos. Profetisas.

Abriu os olhos. A prostituta continuava sua ladainha. Talvez não quisesse um cliente, apenas precisasse falar. E falaria, mas longe dali. Tomou-lhe os pulsos, de repente a cocaína o fizera corajoso. Correu.

Fechou os olhos. O anão ancestral fitava a cantriz como uma beata adoraria Deus. Pessoalmente. Mas nenhum, nem a beata nem o nobre anão poderiam chegar perto da sua divindade.

Abriu os olhos. Queria tirar a puta da zona, queria correr. Mas não dava, havia gente por todos os lados, os ébrios no chão, os ainda em pé dançando. E a prostituta falando a língua morta dos homens vivos. Voz de cristal.

Fechou os olhos. O anão ancestral sabia que, se tocasse a cantriz, descê-la-iam do palco e ela seria arrastada ao meretrício, como seu último suspiro de vida. Mas a tentação era grande, quase tão forte quanto a boa cerveja anã.

Abriu os olhos. Conseguira sair da boate. Agora, en vez da batida eletrônica, ouvia a voz orgânica mas cristalina da puta que devia ser cantora.

Fechou os olhos. Perto do palco improvisado, o anão tirou seu machado das costas e o deixou ali, no chão, ao seu lado. A cantriz declamava a música preferida do pequeno grande bebedor. Mas ele ia fazer assim mesmo. Tomou-lhe o punho, a moça se curvou com o impulso. O anão nem ligou para os cabelos loiros que voaram, só para os olhos redondos, enormes olhos redondos e verdes, antes de beijá-la.

Abriu os olhos. À luz dum poste, puxou a puta pelo punho. Ela se curvou com o impulso. Que se danassem os cabelos loiros, todas tinham. Mas só aquela meretriz teria os olhos redondos, enormes olhos redondos e verdes.

Beijou-a.

-s-s-s-s-s-s-

Notas:

*Agradecimentos ao meu primo Gui, que fez o anão pra mim.

*E por que eu escrevi "cantriz" e não "cantora"? Em latim, "cantora" não existe. O feminino das palavras em "tor" é "triz", tipo imperatriz, atriz, etc. Eu achei melhor pôr cantriz pra dar um ar medieval e porque ela cantava lírico. Cantora é a Ivete Sangalo.

*Se me disserem que eu tenho ouvido Rhapsody of Fire e In Extremo demais, eu não nego.