domingo, 25 de dezembro de 2011

Coragem


Oi, gente! Feliz Natal!

Aviso: Essa fic contém yaoi. Se não gostar, procure outra coisa pra ler. Os personagens não me pertencem, caso contrário vocês já sabem.


Bom, agora, pra quem gosta: esse aqui é o terceiro passo na deliciosa cruzada do Edu Falaschi pra comer todos os ukes deliciosos que tem por aqui (vou fazer uma tag “Cruzada do Falaschi”, que tal?). A vítima da vez, conforme prometido, é o André Matos. E isso daqui, claro, é o meu presente de Natal pra Andy Niichan Gremista, minha mana! Espero que tu goste!

Coragem

Por mais que não estivesse nem aí para mim, que mal soubesse que eu existia, que não se importasse que eu lhe houvera roubado – roubado? Roubando não, recebido, herdado, de bom grado, o lugar – ele não queria nem saber de mim, nem da posição perdida. Perdida? Ele que cedera.

Ele era altivo. Dócil, talvez. Olhava para os outros com aqueles malditos olhinhos grandes, redondos, apaixonantes. Eu disse apaixonantes? Disse, e repito, André Matos tinha olhos que cativavam qualquer um.

Ele me cumprimentou com um pequeno sorriso, não me odiava, sequer tinha alguma aversão a mim. Por que, André, por quê? Eu queria receber um tapa seu, talvez. Por que eu não posso ao menos receber seu ódio, André? Eu só recebo esses sorrisos corteses, apertos de mão sem profundidade alguma. Por quê?

Seguro sua mão com força. Me odeie, por favor.

E você só sorri, um cumprimento sem ódio.

- Sim?

Não vou resistir. Vou te beijar. Beijar com toda força que eu tiver, te abraçar com quase ódio, com amor, eu acho. Sentir sua boca trêmula na minha, seu calor inocente. Ah, Deus, por que demorei tanto? Me abraça com força, quero sentir seu medo e sua submissão, meu doce André. Quero levar esse beijo às últimas conseqüências, ou tu me odeias ou tu me amas, meu ingênuo coração submisso.

Seus olhinhos chorosos, de medo. Isso, tema a mim, seu violador e seu salvador.

Seu sorriso:

-Olha, boa sorte no show, tá? O Kiko me falou que a tua garganta já tá bem melhor.

Confirmo.

Por que eu não tenho coragem pra me fazer temido, amado e odiado?

-s-s-s-s-s

Deixem review.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Amigo secreto 3 - A revelação!

E chega o Grande Dia!

Jessie - Então, Naruto, a ideia foi tua, tu começa revelando.

Naru - EBA EBA EBA EU VOU SER O PRIMEIRO

Jessie - É praticamente impossível aborrecer ele ¬¬"

Naru - Então... Eu peguei uma PESSOA!

¬¬"

Naru - Ela é muito legal, eu gosto muito dela!

Kakashi - Então não é a Elizia.

Eli (joga uma almofada nele) - Bá, deixa o guri falar (rindo)

Naruto - Então... é uma pessoa cheia de manias!

Nílson - O EMO!

Naru - NÃO FALA ASSIM DELE!

Fabio - Pode tentar adivinhar?

Eli - Pode sim.

Naru - Então... É um homem!

Nílson - Já sei! Sou eu! Eu sou o único homem desse amigo secreto!

Fabio - ome seio de mania é bissa.

Nílson .-.

Eli - Então é o Emo mesmo.

Naruto - Não! É o Iruka-sensei!

Iruka - Eu sou cheio de manias? o-o

Jessie - Não, é cheio de frescuras

Iruka - .-.

Naru - Dá aqui um abraço, sensei!

Iruka abraça ele e abre o presente - Uma camiseta!

Aí o povo começa a cobrar pra ele revelar logo:

Iru - eu peguei o Fabio.

Fabio - ma giá?! a zente non tinha ché adivinhar?

Iru - é que eu tenho vergonha

Fabio - T_Y

Eli - abre, abre, quero ver

Era um dvd.

Fabio *¬* Bene, ora é mia vez. Io peguei una persona molto sata.

Nílson - Muito o quê? (troll)

Fabio - Noiosa tipo tu. Ma voltando. Ele se assa foda.

Jessie - Emo!

Sasu - SACANAGEM! EU SOU TUDO QUE É RUIM?!

Fabio - Me dessa parlar, saco! E ele non queria participar do gioco!

Naruto - EU SEI EU SEI EU SEI EU SEI

Nílson - O Kakashi (troll de novo)

Naruto *okay*

Fabio - Ele memo! Oia! Kakashi abre o presente - um boné do Grêmio?

Fabio - ideia do Des.

Kakashi - É né. Minha vez. Bom, eu peguei uma criaturinha muito pentelha - não, não foi o Naruto, foi outro pentelho.

Fabio - Ora é facile, foi o Nílso!

Nílson - ,-,

Kakashi - Não, não foi. Bom, ela é chorona e...

Jessie - dã, o Emo! Eli - todo o mundo ela fala que foi o emo, uma hora ela acerta.

Emo - EU NÃO SOU CHORÃO! -(chorando)

Kakashi - Foi o Sasuke mesmo.

Jessie - VIU, ELI?! Eli - putz.

Emo - hm. Me dá o presente! Era uma camiseta duma bandinha que ele gosta.

Emo - Que lindo, Kakashi-sensei (chorando)

Jessie - Putz²

Emo - Eu peguei o Nílson.

Fabio - Puta falta di sacanaze!

Nílson - quero só ver. Era um livro. Nílson - Bá, valeu. Agora é minha vez. Eu peguei uma garota...

Fabio - Assei que era oggi ché tu ia assumir

Nílson - ¬¬" Ela é meio brava.

Fabio - Non azudou nada.

Eli - Deixa ele falar, Fabio (rindo)

Nílson - ela gosta de Pokémons.

Jessie - *¬*

Nílson - ela é linda, tem um corpinho escultural...

Fabio - Se non for a Jessie, io te mato! (levanta)

Eli - calma, bobinho. É claro que é ela. O Nílson tá sendo irônico. (rindo)

Jessie - Ei!

Eli - Tou te zoando, guria.

Nílson - Tó. Mas não abre agora (pisca)

Eli - Safadeeeenho. Ela não abriu.

Jessie - Então eu peguei... Mas putz, a Eli e o Naruto não têm nada em comum.

Naruto - FALA LOGO FALA LOGO FALA LOGO!

Jessie - Tá bom, foi a minha melhor amiga.

Eli - Ai, que meigo.

Jessie - tó o presente, Naruto.

Eli - Ei!

Jessie - Tou te zoando, guria!² Tó.

Eli - Caramba, que foda. Olha, Fabio.

Fabio - Cos'è?

Eli - É um avental de pin-up! o/ Que lindo, guria!

Fabio - Ora tu pode cozinhar piú!

Eli - Que mané cozinhar! Isso aqui é enfeite!

Fabio - ToT

Eli - Então, eu vou descrever o meu amiguinho secreto...

Naru - SOU EU SOU EU SOU EU

Eli - Tá, se tu não quer saber o que eu penso de ti... Ó.

Naru (tremendo, pega o pacote) - Isso daqui é...

Eli - Gostou?

Naru- GOSTEI GOSTEI GOSTEI (voa nela e abraça ela).

Fabio - Cos'è?

Eli (tentando se livrar do Naruto) - O diário e álbum de fotografia do Yondaime.

Nílson - E daí?

Eli - Eu tive que subornar até a alma do Sandaime pra conseguir isso.

Nílson - o.o

E aí ficamos felizes para sempre com os nossos presentes.

Feliz Natal, piazada!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Amigo secreto 2 - Comprando o presente


Fabio - Eli.

Eli (comendo chocolate) - Hum?

Fabio - Cioccolato de novo?

Eli - Porra, agora vai ficar regulando até meu chocolate?

Fabio - Non, non, mazina. Io só queria ti fazer una domanda.

Eli - Pergunta.

Fabio - Tá, tá bene. Pergunta. Ma me parla: tu giá comprou o presente do tuo amico secreto?

Eli (pensa um pouco) - Ainda não, mas eu tenho uma ideia do que comprar

Fabio - Io non tenho a mínima ideia.

Eli (ainda comendo) - Bá, pior que eu não posso te ajudar.

Fabio - ToT

Eli - E se tu pedisse pro Dech?

Fabio - Come?

Eli - É, pede pro Dech. Ele não tá participando, pode te ajudar.

Fabio - Pensando bene... Pode ser. Grazie.

Eli (selinho nele) - Tu não quer chocolate?

Fabio - Non, nesse troço tem piú açúcar que em qualcosa.

Eli - É essa a intenção. ;)

Fabio - Ora me dessa ir, per ché o Des é troppo lento.

Eli - Demais.

Fabio - hum?

Eli - Não é troppo. é demais.

Fabio - .-.

Agora, me deixa imaginar os dois patetas perdidos na cidade procurando o bendito presente.

Dech - vamonalojadipresenti?

Fabio - ché?!

Nesse nível.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Impressões sobre Bobo da Corte



Bom, meu pai anda fazendo uns trabalhos sobre administração, talz, e aí eu fui com ele na biblioteca da UFSC pra pegar um livro sobre isso.

O fato é que, no meio daqueles livros mais chatos que Teoria Literária no final do semestre, eu achei um chamado "O Bobo da corte", do Leonardo Vils. Eu ri lendo a resenha, então peguei ele pra ler. É sobre um executivo todo nerdão que ganha um boneco falante que fica avacalhando com ele.

Eu não vou dizer que é hilário, mas é engraçado. Dá pra ler, e se tu entender de negócios, executividade e talz deve ser mais engraçado. Lógico que, em matéria de humor nerd, ele fica a anos luz do Veríssimo, mas vale a pena.

Gostei da linguagem, bem debochada, não tipo bost seller (apesar disso ser um best seller), mas é bem melhor e mais agradável.

Ah, e, a propósito: o nome do boneco é Soul Bobo.

Repitam comigo: Soul Bobo, Soul Bobo, Soul Bobo.

Pronto, agora somos!

kkkk

-s-s-s-s-s-s

Ps: eu vi a final do Mundial Interclubes hoje e quero dizer que fiquei morrendo de peninha do Neymar. Tadinho, quase chorou.

E o Messi vai receber umas mordidas. Ah, se vai. kkkkk

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Amigo secreto

Naruto chega em casa, mais feliz que pinto no lixo:

Naru - ELI ELI ELI ELI ELI

Eli - Oia, que felicidade é essa?

Naru - Podemos brincar? *w*

Eli -

Naruto - É, na Akatsuki eles vão fazer amigo secreto! Nós podemos fazer também?

Eli (respirando) ufa, é isso. Podemos sim. Só conversar com o pessoal.

Naru - EBA EBA EBA EBA

-s-s-s-s--s-s-s

Depois, todo o mundo reunido

Naruto – POR FAVOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOR...

Eli – Tadinho dele (na verdade, quer brincar também)

Kakashi – Bah, que tosco.

Iruka – Se o Kakashi não quiser, fazemos sem ele.

Fabio – Ma como é questo?

Eli – Tem que comprar presente pra alguém sem a pessoa saber. Aí a gente combina um dia e todo o mundo revela.

Fabio – Podemo fazer memo.

Sasuke –( ¬¬” ) Até tu, Fabio?

Fabio – Ma per ché?

Sasuke – Eu te considerava, até um minuto atrás

Fabio - ,-,

Acabamos fazendo. Éramos eu, o Fabio, o Kakashi, o Iruka, o Naruto, o Emo, o Nílson e a Jessie.

E eu peguei.... Bom, aguardem a revelação.

-s-s-s-s

Ps: eu não comentei nada sobre futebol esse ano, mas queria dizer que o Figueira me deixou muito feliz com o resultado final.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

The Village Of Dwarves


Depois do trabalho que eu fiz, em que eu fiquei ouvindo TODAS as músicas do Rhapsody of Fire até o Triumph or Agony, (sofrimento, né? kkkkk), eu fiquei meio (tá bom, bem) paranóica. Aí eu escrevi uma singelazinha songfic. Não-yaoi (isso, comemorem) Romance.

The Village Of Dwarves


The dwarves of Lork are showing all their honor
When you walk on the Gandor secret hill

The dance for fire and wind
And the stories about old kings
Are pleasing our brave lords
Down in the village of dwarves

The elves are playing under timeless willows
While blue and red paint all my beloved land

The dance for fire and wind
And the stories about old kings
Are pleasing our brave lords
Down in the village of dwarves

The eagle's eye is hiding something tragic
But in this night the red wine rules in me

A Vila dos Anões

Os anões de Lork estão mostrando toda sua honra
Quando você anda pela colina secreta de Gandor

A dança pelo fogo e o vento
E as histórias sobre velhos reis
Estão agradando nossos bravos lordes
Lá na vila dos anões

Os elfos estão tocando sob salgueiros antigos
Enquanto azul e vermelho pintam minha terra amada

A dança pelo fogo e o vento
E as histórias sobre velhos reis
Estão agradando nossos bravos lordes
Lá na vila dos anões

O olho da águia esconde algo trágico
Mas essa noite o vinho vermelho manda em mim

-Mais um? - a moça sorria, a ânfora transbordante na mão.

Estendi o caneco. Quase ordenei "encha" mas parei na intenção, só pra poder olhar pra ela.

Ela, sem deixar de sorrir, cumpriu a ordem que eu nãno lhe dera.

-Beba, cavaleiro. Aqui, os heróis destemidos são sempre bem-tratados.

Não sei se agradeci o "herói" mas lembro que obedeci. Aquele era, sem dúvida alguma, o melhor vinho do mundo.

And all night long me, arwald and aresius
We speak, we laugh, we honor our king

E por toda a noite eu, Arwald e Aresius
Nós falamos, nós rimos, nós honramos nosso rei



Meus companheiros já estavam bêbados o suficiente pra cantar e dançar ao som da lira élfica.

O bardo tocava uma antiga canção, sobre um covarde que se sacrificara por amar uma mulher que não o amava.

Penélope - chamava-se Penélope - sentou-se do meu lado, provando um pouco do manjar que fazia parte do banquete e deixou de sorrir.

-O que foi? - perguntei-lhe. Não gosta de manjar?

-Gosto, gosto - respondeu. Ficamos em silêncio, eu olhando pra ela, ela perdida na figura do bardo. Depois, foi ela mesma quem falou: - É essa música. - Fez uma pausa e concluiu: -Tão tola.

-Por quê? - eu bebia.

-O covarde - provou mais um pouco do manjar. - Covardes não morrem heroicamente.

-Por que não? Covardes também amam.

-Amam covardemente.

Bebi mais um gole.

-Mesmo os mais covardes podem se tornar bravos por amor.

Ela sorriu incrédula.

-O que foi? Não acredita? - indaguei.

-Não - respondeu com o mesmo sorriso. - O senhor não conhece a covardia. É um herói, um bravo.

Fiquei em silêncio. Penélope - chamava-se Penélope - serviu outros homens, cumprmentou guerreiros, distribuiu sorrisos - e voltou para o meu lado:

-O senhor ama alguma princesa?

Não respondi. Terminei o vinho e chamei-a para dançar.

-x-x-x-x-x-x

And time has come now to ride
Before the end of the night
The march of the swordmaster
To the unholy fight

E chegou a hora de cavalgar
Antes do fim da noite
A marcha do espadachim
Para a batalha profana



Estávamos encilhando os cavalos quando Penélope me procurou:

-Senhor.

Levei um choque.

-O que faz aqui? É perigoso. Estamos em guerra.

Ela sorriu lindamente.

-Não faz sentido temer a guerra quando se está do lado do senhor.

Penélope era imprudente como o amor. Eu não respondi.

-Eu só queria lhe fazer um pedido - disse, após longa pausa, segurando minhas mãos.

Fiquei preocupado.

-Peça - disse, resolvido a trazer o mundo nas costas por ela.

Ela ergueu o rosto, olhou nos meus olhos e sorriu:

-Volte para provar nosso vinho mais uma vez.

Demorei muito para decodificar a informação. Ela finalizou:

-A próxima safra promete ser ainda melhor que essa.

Entendi finalmente, mas não consegui sorrir. Foi nesse minuto que eu senti o peso da morte.

Não disse nada. Beijei as mãos dela entre as minhas, montei no cavalo e parti. Ainda pude ouvi-la gritar meu nome três vezes.

Eu queria beijá-la, ajoelhar-me a seus pés, jurar amor eterno.











Mas eu não podia nem prometer voltar.

-s-s-s-s-s-s-s-

Bom, pessoal, espero que cês tenham gostado.

E comentem, por favor.