Fabio - Io non gosto de problema. Ma o ché è?
Eli - Nossa filhota tá de aniversário
Fabio - Oh god why
Eli - Então, ela me pediu pra fazer uma fic yaoi de South Park de presente.
Fabio - Vo comprar uno iPhone pra ela.
Eli - Ah, meu Deus, deixa de ser chato. Mas eu consegui convencer ela a trocar de casal.
Fabio - Enton vai ter bambine no meio?
Eli - ui, credo, Fabio, deixa de ser machista. Vai ser de Nirvana.
Fabio - Piorou. Io vou deserdar ela, giá, giá.
Eli - Tu ouve Skid Row e tá reclamando da nossa filhota?
Fabio - Tá bene, tá bene.Ma per ché io tenho ché azudar? Sama a Jessie pra fazer a tal da fic.
Eli - É que com a Jessie só sai putaria e eu queria escrever alguma coisa inteligente.
Fabio - Enton faz sola.
Eli - Bá, tou sem inspiração. Me ajuuuda *3*
Fabio - Faz una songfic enton.
Eli - Não gosto das músicas do Nirvana.
Fabio - Faz com "Let me put my love into you" do AC/DC.
Eli - Se eu quisesse escrever putaria eu chamava a Jessie ¬¬"
Fabio - Enton sama.
Eli - Tá bom, eu sei que tu não tá nem aí pra tua filha. Agora vai pra lá, vai, já que o videogame é mais importante que ela.
Fabio - Me dá a caneta.
Eli -?
Fabio - Vomo escrever. Qual casal que vai ser memo?
Eli - Dave x Kurt.
Fabio - Ma é facile. O Cobain moreu e o Grohl tá sofrendo molto. (Qualquer semelhança com a minha outra fic terá sido mera coincidência)
Eli - Sério? Que ideia genial! Como que tu pensasse nisso?
Fabio - Se tu moresse, io ia sofrer pacas.
Eli - (derretendo de fofura) Ai, Fabio, que lindo!
Fabio - E ora io tou dispensado de fazer a fic?
Eli - Eu sabia que aí vinha. Não tá não! Anda, vamos começar.
Fabio - oh god why
Eli - Eu sou o Dave, gosto de ser o seme.
Fabio - Are you fucking kidding me?
Eli - Por que não, ué?
Fabio - Pelo amor de Dio.
Eli - Ai, Fabio, deixa de ser...
Fabio - Io desisto!
Eli - Não, volta aqui, volta! Eu deixo tu ser o Dave, tá bom? Desculpa, desculpa!
Fabio - (Per ché ela non é piú orgulhosa? .-.)
Eli - E agora, vamos escrever!
Avisos: Essa fic contém yaoi Dave Grohl x Kurt Cobain. Não gosta? E o que tu tá fazendo aqui mesmo?
Crianças não podem ler isso, e nem a minha mãe.
Essa fic é prólogo da outra, Come On, Death. Enjoy!
Até que tudo tenha dado certo
Ouviu umas batidas na porta. Abandonou a sua companhia (mais conhecida como televisão) para atender à visita inesperada. Um corpo desabou em seu peito, cabelos louros revoltos e (muito) sujos pareciam estar em toda parte.
-Dave...
Não conseguiu reagir de imediato, ficou meio parado, sentindo uns soluços fortes e o cheiro ardido do álcool misturado com qualquer coisa tensa.
-Dave, me deixa entrar, Dave...
Acabou abraçando o amigo, aquela voz pastosa comovia, nunca tivera tanta pena de alguém como tinha do Kurt bêbado. Carregou-o para dentro, devagar, os passos dele eram incertos e os seus estavam emocionados. Acabou sentando-o num sofá, Kurt balbuciava coisas ininteligíveis, bebão.
-Cara, por que é que tu bebe desse jeito?
-Eu... Não... Tou... Bêbado...
-Tá bom, tá bom - e sentou-se do lado dele, com um suspiro.
Logo, o vocalista estava se abaixando para tentar tirar os sapatos.
-O que tá fazendo!?
-Tá apertando...
Aborrecido, o baterista se ajoelhou para ajudar o amigo.
-Dave...
Olhou pra cima. Não era a primeira vez que aquilo acontecia, já sabia como ia acabar. Kurt ia dormir, aí a mulher dele viria buscá-lo, pediria desculpas com cara feia e pronto.
-Tu não devia beber, velho. Tens uma mulher e uma filha linda esperando por ti.
Cobain parou, ficou olhando nos olhos do amigo até este se cansar e voltar a desamarar os cadarços.
-Sabe o que é? Eu não gosto de ser casado.
Dave interrompeu o que fazia ao ouvir a confissão, sentindo o peito agitado por um fio de esperança.
-Não?
-Nem um pouco.
E aquela voz pastosa lembrando que o vocalista não estava bem.
- E da tua filha? - perguntou, tentando afastar a esperança ridícula.
O guitarrista pensou um pouco, olhou pra cima.
- Dela eu goshto - concluiu, depois.
- Viu? ser casado não é tão ruim.
Kurt pensou de novo. Mas pensou tanto que o amigo esqueceu-se da conversa.
-Dave?
-Hum?
-Me abraça?
O baterista levou um choque com o pedido. Tanto que ficou sem ação por alguns segundos, olhando que nem um bobo aqueles olhos lindos, aquele rosto lindo.
-Por favor?
Cedeu. Abraçou-o com toda a força que tinha, não importava o cheiro da bebida, não importava a mulher nem a filha dele, não importava nada. Ficou um longo tempo ali, só sentindo o calor dele, os ossos das costas dele, o cabelo sujo dele, até ser sacudido por soluços. Soluços dele.
-Kurt? - estranhou.
Ele estava chorando.
-Kurt?
Dave entrou em desespero. Queria secar as lágrimas dele com os cabelos, com beijos, com a alma, com qualquer coisa. Acabou só apertando ele mais forte, contra o peito, na esperança de que isso o acalmasse.
-Dave... Eu... - o louro chorava sem parar, mordendo, às vezes, o ombro do amigo pra (tentar) se acalmar.
-Kurt, ... - o baterista sentia espasmos só de lembrar que estava abraçado ao amigo, e sua mente turvava a cada mordida em seu ombro.
-Posso ficar contigo?
Levou um grande choque, até soltou o louro.
-Eu sabia, gemia Kurt, tu me odeia.
Num impulso, beijou o colega de banda.
-s-s-s-s-
Acordou ao lado dele. Ele dormia como um anjo de ressaca e o sol tinha vindo espiar os dois pela janela. Estava pensando o quanto era feliz quando ouviu umas batidas na porta.
Vestiu a calça e foi atender.
Era Courtney:
- Vim buscar o Kurt.
E o dia fechou.
-s-s-s-s-s-
E aí, filhota? Gostou?
E o teu pai merece um beijo, né?
Feliz Aniversário de novo, SUA LINDA!
Ps: não deu tempo de revisar, qualquer erro, avisem!