sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Impressões sobre o São Bernardo

Bom, eu li o São Bernardo, do Graciliano Ramos, há um tempinho já, e queria compartilhar com vocês o que pensei ao lê-lo.

Não foi uma escolha minha: era pra um trabalho de Teoria da Enunciação. Ou cês acham que eu ia ler Graciliano Ramos por livre e espontânea vontade?

Indo ao que interessa: o livro é ilargável. Tu começas a ler, e não queres mais parar. É quase um frenesi, parece que o fim é o limite. Eu o li em duas tardes inteiras: na primeira, eu parei porque as letras já me pareciam um borrão preto na folha. Na segunda, eu só parei quando acabei.

Mas o livro não é legal. Eu simplesmente me esqueci dele enquanto não tava lendo.

E a história? Paulo Honório é o personagem principal e o narrador, um cara sem instrução que conseguiu se dar bem na vida, de boia fria se tornou fazendeiro.

Mas não é isso o principal que ele narra. Ele fala muito mais de uma professora loura que casa com ele, ela era muito diferente dele. Um pouco como no Leite Derramado, do Chico Buarque.

Eu não tenho muito o que dizer. É isso.

Um comentário:

  1. Ô livrinho bom de ler, mas que te prende... que meu Deus - sai de perto!

    Olha minha nova postagem e me dz se tu é mais louca que eu ou se eu to pau a pau contigo

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