quinta-feira, 29 de abril de 2010

Solum


Contém yaoi lemon (sexo entre homens) PWP, Uchihacest (incesto entre os fofíssimos Uchiha kyoudai).. Ou seja, se você é menor, sofre do coração ou é pudico mesmo, não leia.
Naruto não me pertence.

Solum

Itachi, exausto, mal terminou de fechar a porta de casa e ouviu a vozinha débil do seu irmão chamá-lo.

-Sasuke! – exclamou para si, abandonando sua mochila de qualquer jeito ali e indo para o quarto do caçula.

O nome se repetia cada vez mais alto, junto a alguns gemidinhos insistentes.

-E se ele estiver doente? – perguntava-se preocupado, disposto a esquecer o cansaço para levar o garoto até o hospital, ou para cuidar dele até que ficasse bom.

Finalmente, alcançou o cômodo desejado. Mas o irmão não parecia doente.

-Niisan... Ah...

Estava ajoelhado sobre a cama, vermelho e suado, tremendo de prazer enquanto se estocava com os dedos.

-Vem, Niisan... Bem fundo...

E Itachi, estarrecido, observou paralisado o Sasuke até este gozar e dormir entre os lençóis sujos.

-x-xx-x

Não se esqueçam de mandar reviews, como eu não me esqueço de postar os chap!

Bom,
solum significa duas coisas:
1. Somente.
2. Nominativo, acusativo e vocativo singulares do neutro de Solus, -a, -um (sozinho, -a, neutro).
3. Acusativo singular do masculino.

Em resumo: pode ser somente ou sozinho.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

~.~

1.Bom, pessoal, eu tou na facul, morta de sono, ainda tenho 4 aulas de latim pra assistir, tem uma bandinha de garagem tocando reggae diante da janela, a net tá mais lenta que uma lesma com parkinson e EU QUERO IR PRA CASA!!!! PRA MINHA CAMA, DE PREFERÊNCIA!
2.A comida do RU tava até aceitável(tinha pudim de sobremesa), mas eu tive de comer sozinha ToT
3.Se alguém tiver (ou conhecer, sei lá) uma fic boa, me manda pra eu ler.
4.Minha cabeça parece um bumbo

~.~

ALGUÉM ME TIRA DAQUI!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Netsu


Naruto não me pertence, nem o Kakashi, nem o Gaara...
Yaoi, já sabem!

Netsu


Àquele corpo magro e inocente fugia rápido, rápido o calor. Kakashi o apertava mais e mais nos braços, na tentativa de aquecê-lo.
Parecia-lhe incrível que, àquele menino, em que o amor estava ali, escrito na testa, presente em cada poro, tivessem-lhe de ensinar a amar.

Passou a mão pelo cabelo vermelho, beijando com carinho o rosto pálido.

-Não vou te deixar morrer, Gaara.

Os olhos verdes mal se abriram, mas ali já havia um tênue brilho de vida.

-Kakashi...?

-Shh... Estou aqui... mas não te esforces.

Gaara não pôde mais falar. Queria tanto dizer que o amava, antes que algo lhes acontecesse!

Mas não voltou a ver Kakashi, depois que fechou os olhos.

-x-x-x-

Netsu = calor, em japonês. Agradecimentos à Fêeh, que achou a palavra pra mim. E a kami-no-shika t, que lhe disse. Valeus, meninas!
Reviews?

Jogo de ontem

Depois do jogo de ontem na ressacada, - que eu assisti pela tv-, eu gostaria de fazer alguns comentários.

Primeiro, eu admiro a torcida do Avaí. Não por ter batido palmas ao final do jogo, porque o Avaí mereceu. Não por ter cantado até o fim, mesmo o time empatando e sem a menor chance de se classificar, porque isso faz parte da índole avaiana, acreditar até o fim, mesmo que o time jogue pior que o XV de Fim do Mundo. E da índole do Avaí, fazer aquele gol impossível, no último segundo de jogo.

Foi pelo canto em si, um canto melancólico, conformado, quase um hino de amor, carregado de sentimento, de quem - parafraseando o Hino do Grêmio, mas sem ironia - estará com o time do coração onde ele estiver. Foi o canto de torcida mais lindo que eu já ouvi.

E olhem que eu sou torcedora do Figueirense.

Já a torcida do Grêmio fez exatamente o que toda a torcida faria, em situação semelhante.

Eu gostaria de agradecer - sério mesmo - ao time do Grêmio. Como Figueirense, eu me sinto vingada. Muito obrigada.

E, como Colorada, meus agradecimentos ao time do Avaí. O Grêmio não ganhou, mas se classificou. Se eles não passassem, iam dar tudo de si no domingo, apostar as últimas fichas no estadual. Contra um Ínter que, eu sei, não vai estar em sua melhor forma.

E os parabéns à incrível capacidade de recuperação do tricolor.

Sinceramente.

Adorei o jogo.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Clássico


Bom, pessoal, hoje eu vim dar uma notícia triste:

[passa um bando de hienas vestindo a camisa do Avaí e comemorando]

É, o Figueira empatou em 1 a 1 com o Avaí e, por isso, está fora do estadual.

Kakashi - Eu já sabia u.u

É, quem sabe. Mas o Figueira começou bem, ganhando de um a zero. Eles empataram de pênalti, fazer o que.

Bom, é seguir a vida. O Ìnter tem libertadores na quinta e gauchão no domingo, contra o Grêmio.

Kakashi - Vão perder!

Bom, nós vamos estar cansados, mas o Grêmio também, eles vão jogar com o Avaí na quarta-feira, pela Copa do Brasil.

E é isso. Eu não esperava mais, não fomos bem em nenhum jogo, exceto nos 5 a 0 contra o Criciúma.

Mais comentários na quinta.

Preguiças

Eli - Bom, povo pobre, eu vim aqui para, publicamente, protestar!

Naru - Protestar contra quê?

Eli - Contra o preconceito contra a preguiça!

Seres humanos sóbrios, sãos e sensatos - 0.o

Naru - É real! Deixa nóis vadiar em paz!

Eli - Má não é por isso!

Naru - Não?

Eli - Não! Dizem que a preguiça é a mãe de todos os vícios, e isso é mentira!

Dech (pro Fabio) - Visse o que tu arrumasse?
Fabio (que não tava entendendo nada desde o início) - ??

Naru - Mentira?

Eli - É. Tomemos um exemplo: a cocaína. Ninguém é viciado em cocaína porque é preguiçoso. Pelo contrário, dá um puta trabalho fazer tráfico e etc.

Andy - Mas ele é viciado porque não trabalha.

Eli - Não. Ele não trabalha porque é viciado. Nesse caso, a preguiça - ou a inutilidade - é resultado do vício, não o contrário.

Camões - A indolência é genitora de todas as mazelas morais.

Eli - É claro que não! A preguiça faz matar? Roubar? Cobiçar? Corromper? Mentir? Humilhar?

Sasu - Mentir sim. Olhem esse vídeo:

[vídeo:

Guri (leia-se Naruto) numa boa debaixo dos cobertores, roncando e babando. Chega a mãe:

-Filho, hora da aula.

E o muleque, morto de preguiça:

-Mãe, eu tou mals.... ]

Eli (boca aberta)

Fabio - Che non è buono, sicuro?

Eli (Só sacode a cabeça, fazendo que não)

Camões - Rá!

Kakashi - E cobiçar também:

[flashback:
Vestibulando - Próxima vida peço pra Deus pra eu nascer gato. (¬¬) vide Pra vocês verem ]

Eli (se recobrando)

Sasuke -É, não deu... Viu, Naruto?

Naru - Baaaaah!

Eli - Claro que deu! Era só isso que vocês tinham pra falar?

(gestos afirmativos)

Eli - Então, aqui vai minha defesa: eu não disse que a preguiça NÃO era mãe de NENHUM vício. Eu disse que a preguiça NÃO era mãe de TODOS os vícios. E aí tem uma grande diferença. Ou não?

Naru - Viu, Sasuke?

Sasu .-.

Conclusão: a preguiça só é mãe de alguns vícios.

Fabio - Uno dizionario... mio dizionario...


sexta-feira, 16 de abril de 2010

Pra vocês verem

Eli - Pessoal, hoje eu vim dizer uma coisa muito importante!




Miaudito - Senta que lá vem merda.




Eli ¬¬ - Bom, voltando ao assunto, eu queria dizer que é muito fácil entrar na UFSC!




Vestibulando - ãhã... Claaaro... É só ler uns oito livros, fazer cursinho, desvendar as pegadinhas, saber toda a matéria...




Miaudito - Mas isso é a obrigação de todo estudante, seu vadio (afofando a almofada em que descansava de não fazer nada).




Vestibulando - Próxima vida peço pra Deus pra eu nascer gato. (¬¬)




Eli - Mas é fácil! Vocês não me deixam falar!




Vestibulando - Tem alguma manha? *0* (todo vestibulando é viciado em macete)




Eli - Mas nem precisa! Tem até cachorro lá dentro!




Miaudito - Cachorro faz faculdade? Ainda bem que eu nasci gato u.u




Eu achei esse animal no corredor:








Vestibulando - #@$%&* (saindo)




Pra vocês verem como é fácil entrar na UFSC.
(Fotos por mim. Por isso que tão horríveis e maltiradas. u.u)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Aequalem




Naruto não me pertence, e você teria que ser suficientemente pervertido para imaginar como ele seria se pertencesse.

Apesar do latim, isso aqui é exclusivo para quem pode dirigir e beber (não ao mesmo tempo. Pode derrubar a cachaça. Ei, eu tou zoando. Não bebam!)

Miaudito – Olha quem fala...


Aequalem


Não que não gostasse de seus discípulos. Ele os adorava.

Mas será que Shikamaru não poderia ser um pouquinho mais esforçado? E Chouji, mais inteligente? E se a Ino se controlasse mais?

Mas não. Eles continuariam, cada um com o seu jeito.

Mas, quando o encontrava, Asuma percebia: queria que eles se parecessem com Neji, seu amor secreto.

Então, quando finalmente pôde tocá-lo, percebeu que era impossível igualar-se a ele. Os lábios e os gemidos jamais seriam os mesmos.

Não. O problema não era esse.

Ninguém seria igual ao Neji, porque a ninguém Asuma amaria como amava o gênio Hyuuga.

-x-x-x-

Isso, me esculachem. Eu sei que ficou horrível. Uma droga. Aliás, eu vou querer reviews mesmo assim.


Minha imaginação me abandonou, eu acho.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Evangélico


Estavam Jesus e seus discípulos num ônibus lotado, quando um malaco ligou pagode bem alto.

Os discípulos ficaram p. da vida e quiseram ligar metal também, mas Jesus lhes disse:

-Não deis pérolas aos porcos.

E os fez ouvir música no mp3.

domingo, 11 de abril de 2010

Simplesmente...


Eu esqueci o que ia falar.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Abduções


Mais uma etimologia! Eu descobri a origem da palavra abduzir - ser raptado por etês.


Essa palavra compartilha o radical com, por exemplo, conduzir, seduzir, produzir, reduzir, educar (por incrível que pareça), etc, etc.


O radical é duco, -is, -ere, duxi, ductum, que significa "levar".


Ab, em latim, significa afastamento.


Logo, abduco, levo para longe.


Portanto, quando os latinos eram abduzidos eles não voltavam com chips embutidos ou algo do gênero. Abduzir era simplesmente levar para longe.


Coisa que os etês também fazem. Levam para bem mais longe que qualquer César romano, cá entre nós.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Quer?




Naruto não me pertence. Caso contrário, como diz minha sobrinha Fêeh, a história seria uma suruba.

Quer?


Tá lá o Tobi cantando “Balão Mágico” e dançando, bem feliz. Aí o Sai, que não tinha nada melhor pra fazer, exceto encher o saco dos outros, vê o supremo retrato da felicidade e vai falar com ele.

-Tobi.

-“Sou feli- iz, por isso estou aqui...”

- Ô Tobi.

-“Também quero viajar nesse bala-ão...” Ã? Que foooi?

-Tobi, o teu pinto é pequeno?

Aí o Akatsuki para. Pensa. E não responde. O Sai insiste:

-O teu pinto é pequeno?

Então o Tobi finalmente responde:

-É sim.

O ANBU se surpreende. E Tobi continua:

-Sai quer chupar pra ficar grande?

-x-x-x-

Depois de séculos, outra vinheta. Curta demais. Enchi lingüiça e cheguei aos cem. Milagre.

Não se esqueçam de mandar review. E nem se esqueçam que eu não escrevo isso pra enfeitar ou por obrigação. Eu quero reviews.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Doushin KabuSasu

Eu baixei esse doushin e gostaria de compartilhar com vocês. Sem tradução, qualquer anta lê em espanhol.


Clique para ampliar a imagem.


terça-feira, 6 de abril de 2010

O Corvo


Eu achei tão lindo que tive de pôr...

O CORVO


Edgar Allan Poe

Tradução de Fernando Pessoa (1924)




Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de alguém que batia levemente a meus umbrais.
"Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.
É só isto, e nada mais."

Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro
E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
P'ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais -
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,
Mas sem nome aqui jamais!

Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
Mas, a mim mesmo infundindo força, eu ia repetindo:
"É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.
É só isto, e nada mais."

E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
"Senhor", eu disse, "ou senhora, de certo me desculpais;
Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo
Tão levemente, batendo, batendo por meus umbrais,
Que mal ouvi..." E abri largos, franqueando-os, meus umbrais.
Noite, noite e nada mais.

A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
E a única palavra dita foi um nome cheio de ais -
Eu o disse, o nome dela, e o eco disse os meus ais,
Isto só e nada mais.

Para dentro então volvendo, toda a alma em mim ardendo,
Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
"Por certo", disse eu, "aquela bulha é na minha janela.
Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais.
Meu coração se distraia pesquisando estes sinais.
É o vento, e nada mais."

Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,
Entrou grave e nobre um Corvo dos bons tempos ancestrais.
Não fez nenhum cumprimento, não parou nenhum momento,
Mas com ar sereno e lento pousou sobre os meus umbrais,
Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais.
Foi, pousou, e nada mais.

E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
Com o solene decoro de seus ares rituais.
"Tens o aspecto tosquiado", disse eu, "mas de nobre e ousado,
Ó velho Corvo emigrado lá das trevas infernais!
Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais."
Disse o Corvo, "Nunca mais".

Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
Que uma ave tenha tido pousada nos seus umbrais,
Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,
Com o nome "Nunca mais".

Mas o Corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento,
Perdido murmurei lento. "Amigos, sonhos - mortais
Todos - todos já se foram. Amanhã também te vais."
Disse o Corvo, "Nunca mais".

A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
"Por certo", disse eu, "são estas suas vozes usuais.
Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
Seguiram até que o entorno da alma se quebrou em ais,
E o bordão de desesp'rança de seu canto cheio de ais
Era este "Nunca mais".

Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
Que qu'ria esta ave agoureira dos maus tempos ancestrais,
Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,
Com aquele "Nunca mais".

Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
No veludo onde a luz punha vagas sombras desiguais,
Naquele veludo onde ela, entre as sombras desiguais,
Reclinar-se-á nunca mais!

Fez-se então o ar mais denso, como cheio dum incenso
Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
"Maldito", a mim disse, "deu-te Deus, por anjos concedeu-te
O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!"
Disse o Corvo, "nunca mais".

"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta! -
Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais,
A este luto e este degredo, e esta noite e este segredo
A esta casa de ânsia e medo, dize a esta alma a quem atrais
Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais!"
Disse o Corvo, "Nunca mais".

"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta! -
Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais,
Dize a esta alma entristecida, se no Éden de outra vida,
Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!"
Disse o Corvo, "Nunca mais".

"Que esse grito nos aparte, ave ou diabo", eu disse. "Parte!
Torna à noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!
Tira o vulto de meu peito e a sombra de meus umbrais!"
Disse o Corvo, "Nunca mais".

E o Corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda,
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha dor de um demônio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão mais e mais.
E a minh'alma dessa sombra que no chão há de mais e mais,
Libertar-se-á... nunca mais!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Neutro

Uma imensa mancha fulgurante caía breve no horizonte. Era o Sol, ou talvez fosse a lua? Medo. Tive medo, mas ele me abraçou, a ingênua gratidão de amar incessantemente, como se pecasse. E seus pecados, inocentes, me faziam confiar nele, como se fosse essa a minha última esperança. E talvez eu tenha sorrido, porque eu o amava. Talvez eu tivesse morrido, foi meu último desejo. Morrer de amor, até que não haja mais claridade no céu, até que eu queira esquecer o que me aconteceu.

Fujam, fujam. O incompleto está logo ali, tão perto como nós mesmos, mergulhados na nossa própria incerteza. Morremos devagar, porque não temos coragem de fazer rapidamente. Morremos rápido, mas porque não temos condições de evitá-lo.

Abracei-o mais forte, como se fosse a última vez. E era, era o meu fim. Mas não o nosso, ele permaneceria ali, tão igual como sempre fora. Quem morreria seria eu, pela metade.

Escolha uma continuação para isso:
http://confissesdeumabakaautoradeyaoi.blogspot.com/2010/04/narusasu.html

http://confissesdeumabakaautoradeyaoi.blogspot.com/2010/04/shikaneji.html
http://confissesdeumabakaautoradeyaoi.blogspot.com/2010/04/nos.html




ShikaNeji


Nos beijamos pela última vez, enlouquecidos, enosmesmados, se é que essa palavra existe. Faça-me feliz, era o que eu queria dizer.



Mas não disse, não pude. Meu corpo tremia, sentindo aquela boca macia me violar o ventre.

Seremos nós dois, mas seremos inteiros, mas seremos nossos. Nossa própria experiência, nossa própria saudade. Saudade de nós, há um minuto, saudade do que seremos, únicos, inteiros, nós.
..
Nós te amamos, Shikamaru. Nós me amamos, a mim, Neji Hyuuga. Somos tão dois quanto somos eu, quanto somos tu. E nós dois me despimos, nós dois me entregamos a ti.

Beija-me mais, beijos te mais. Nos beijemos mais, Shikamaru que também sou eu.

Nós me pomos de quatro, não sei se és tu que me ergues, se sou eu que me ergo, o que acontece.

O fato é que teus beijos me penetram, mas parece que é a minha própria boca.

Quando finalmente te tive (nos tive) dentro de mim, um grito me abandonou, e os nossos movimentos me fizeram (nos fizeram) ver galáxias.

E o fim nos levou, ainda não sei pra onde, nem sei se nos trará de volta.

A nós dois.

NaruSasu


Enlaçou meu corpo, me abraçou. Não, não vás, disse. Eu precisava ir, ele sabia. Sabe, aliás. Não respondi, porque fomos nós dois que quiséramos assim, separados mas unidos, juntos até o fim, e no fim nos uniríamos, mas por um segundo, porque tudo acabaria então, e seria o nada.

Mas ele queria que estivéssemos separados porém juntos por mais tempo, me abraçava, não ia me soltar. Me deixa ir, Naruto, falei. Mas eu te amo, ele replicou. Deixou dois pontos quentes no meu ombro, beijou meu pescoço devagar, e continuou ali.

Eu também te amo, continuei, mas tenho de ir. Me solta, Naruto. Não, ele disse, vou te colar a mim, me fazer parte de ti, fazer-te parte de mim, te beijar até morrermos. Estaremos juntos, não mais porém separados. Estaremos juntos.

Já somos partes um do outro, Naruto. Já nos beijamos, fizemos tudo que tínhamos de fazer. Sentimos medo, sentimos amor. Mesmo separados, estaremos unidos.

Chega de mesmo, de porém, de mas. Vamos ser, nós dois, um só.

Me deixei levar, porque, afinal, eu queria ir. Não sei se com ele, mas queria que ele fosse comigo.

Mas eu ainda disse mas, e o abandonei, assim que o Sol raiou.


Nós


Quis me fazer dormir. Eu não tinha sono. Beijou minha testa. Amanhã isso vai acabar, falou baixo. Eu mal pude ouvir, sequer entender. Falara confuso, como se ele mesmo não acreditasse no que dissera. Eu vou ter o meu fim, e vai ser esta noite, disse-lhe eu. Mas ele apenas sorriu, sabia que eu ainda delirava, as ternas entranhas de mim foram se acalmando, conforme ele cantava baixo, muito baixo, até onde o ouvido humano não poderia captar, ele conseguia falar.

Erramos juntos, falei. Ele não ouviu, ou não me entendeu.

Amanhã, quando eu acordar, tu vais tar comigo, voltei a indagar. Dessa vez ele ouviu, parou até de cantar. E respondeu numa outra língua, não entendi palavra, acho que eu não quis.

Dorme, Eli, disse depois, e eu apaguei por fim. Acordaria outra, ou não acordaria.

domingo, 4 de abril de 2010

Feliz Páscoa


Eu sou hipócrita. Eu não quero que ninguém tenha uma feliz páscoa. Tou me lixando pra vocês. É sério mesmo.

Fabio - Ma aconteceu aLguma coisa?

Eli - Não. u¬u

Fabio - Tens certeza?

Eli - Tenho. O colorado ganhou de quatro a zero.

Fabio - Hn.

Jessie - Mas o Figueira empatou e os vizinhos ficaram tocando música emo a tarde toda.

Fabio - IssO none.

Jessie e Eli - Como não?

Fabio - AquelO none é música.

Sábias palavras. Sábias.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Extra!


Eu descobri como sintetizar um gaúcho:

1. Pegue um catarina do Oeste.

2. Leve-o pra Floripa

3. Misture-o com os manezinhos, sem exagero.

4. Pronto! Você terá um gaúcho perfeito! - Tirando o fato de que ele vai se inclinar para o Avaí ou o Figueira, mas gaúchos também podem torcer para esses times.

Prova viva: Andy Niichan Gremista, para conhecê-la, clique aqui.

P.s; Gaúchos, desculpem, mas eu não podia perder a Piada. xD

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Só Hoje


Fic yaoi dedicada ao primeiro que comentar.

Só hoje

-Aê, cachorro!

Kiba praticamente rosnou:

-Cachorro uma ova, sua anta!

Naruto só riu:

-Seu burro!

O Inuzuka estava ficando bravo:

-Cala a boca, sua besta!

-Feio!

-Tonto!

E os xingamentos iam se cobrindo, Kiba ficando inacreditavelmente vermelho (de raiva), quase pronto pra cair de unhas e dentes no colega e Naruto rindo, como se o Inuzuka furioso fosse a coisa mais cômica do mundo.

O cachorro já estava de saco cheio. Pô, desde de manhãzinha! Esse *$#@!& não parava de xingá-lo! E olha que já era noite alta.

Depois de palavrões impublicáveis, Kiba berrou a plenos pulmões:

-EU TE ODEIO!

O Kyuubi completou:

-Eu também! – e depois, chegando bem perto do ouvido do amigo, soprou: - Primeiro de Abril.

Kiba não conseguiu reagir. Naruto era mesmo um delicioso mentiroso.

-x-x-x-


Aê, pessoal! Como vão?!

Feliz Primeiro de Abril! (e não é mentira). E feliz Páscoa!

Não deixem reviews! (é mentira, tá?!)