Bom, hoje é dia de São Valentino, o que torna isso dia dos Namorados na Gringolândia. Aqui não é, mas eu fiquei contaminada pelo Tumblr e pelo Stardoll, e fiz uma fic gay-gay-gay pra comemorar isso.
Aos avisos: Rafael e André não me pertencem *okay face*. Bom pra eles. Isso aqui não aconteceu de verdade, é mera ficção (infelizmente). Essa fic contém yaoi, que é dois homens lindos-gostosos tendo relacionamentos amorosos e o que mais essa autora pervertida conseguir imaginar (e escrever, que é o mais difícil). Menores de 18, vão comer chocolate e tomar Coca-Cola. Quem não gosta também. Agora, quem gosta, fique à vontade pra ler, postar comentário, reblogar e sei lá mais quê que quiser fazer.
Eu sei que vou te amar
Debruçou-se sobre o sofá, Rafael impaciente brigava com o violão.
-O que está fazendo?
-Arrebentei essa droga – resmungou, enrolando a corda com raiva.
André estranhou. Rafael normalmente fazia com um longo prazer tudo que fosse relacionado à música.
-Me deixa te ajudar – pediu, puxando cuidadosamente o instrumento da mão do amigo.
O guitarrista ficou muito vermelho, mas deixou o André fazer o que queria.
-Velho, que bagunça isso aqui. Como tu conseguiu fazer isso?
Rafael deu uma risadinha sem graça:
- Eu sei lá, vei.
O vocal riu também, foi desamarrando devagar os nós feios que o amigo tinha feito.
O Bittencourt foi ajudar e recebeu um tapinha na mão:
-Sai, que tu não sabe desfazer nó!
-Sei sim, me dá – Rafael riu, segurando a mão do amigo. Depois olhou-o nos olhos, como que assustado com o contato.
André também parou e corou, ficando muito mais vermelho que Rafael podia lembrar de tê-lo visto, mesmo não conseguindo lembrar quando o vira pela primeira vez, como se se conhecessem desde a eternidade.
Matos sorriu, soltando a mão do colega, como que para quebrar o clima tenso que se instalara entre eles:
-Nem precisa. Olha, eu consegui.
Bittencourt, embasbacado, demorou uns instantes para aceitar a corda de volta e amarrá-la ao instrumento, e depois afiná-lo devagar e com cuidado. Suas mãos tremiam.
-Pronto – declarou, ao finalizar o trabalho. – Renascido das cinzas!
Dessa vez André chegou a rir, mas o amigo não achou graça na própria piada. Olhava inseguro para o violão, como se no buraco da caixa acústica estivessem as respostas para todas as perguntas do universo.
-O que está fazendo? – perguntou Matos, estranhando o comportamento bizarro do colega.
E então Rafael pigarreou, ajoelhou-se:
-André... Eu tenho uma coisa pra te falar.
O vocal ficou parado, olhando, sem entender nada.
Bittencourt ajeitou o violão no próprio colo, em seguida começou a dedilhar, tão ansioso e trêmulo como quando afinara o instrumento. E depois começou a cantar, como se cada palavra fosse uma pequeniníssima parte de seu coração, que ele queria entregar inteiro ao André.
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente eu vou te amar
André cobriu a boca com as mãos, contendo as lágrimas que surgiram quando ele reconheceu a música.
E cada verso meu será
Pra te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Rafael queria ver o que causava no amado com a serenata, mas não podia: tinha que se concentrar nas notas e na voz.
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda minha vida
André pulou no pescoço do guitarrista, abraçando-o muito forte, chorando intensamente de felicidade.
-Rafael... eu... eu...
-Shhhh, não fala nada... – o Bittencourt já estava mais calmo, após perceber que era capaz de executar a serenata inteira sem erros.
Matos conseguiu finalmente olhar nos olhos do amado, e recebeu um cálido beijo nos lábios:
-Feliz Dia dos Namorados, meu amor!
O vocalista sorriu, e trocou o beijo doce por um atrevido, fogoso, com todo o amor e a entrega que tinha no peito:
-Achei que tu não ia lembrar – disse marotamente.
-Eu nunca esqueço de ti – declarou o guitarrista, puxando uma caixa de bombons. – Divide o presente comigo?
-Não! – André roubou a caixa para si, rapidamente abrindo um e pondo na boca: - Vem pegar!
Rafael riu, e aceitou o desafio.
-x—x-x-x-x—x-x-x-x—x
Eu mereço reblog/comment/like de Valentine’s Day?
Nenhum comentário:
Postar um comentário