quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Impressões de Lolita


Antes de mais nada, eu gostaria de agradecer ao Floripa Letrada pela oportunidade de que eu tive de ler esse livro, que estava dando sopa numa das estandes. Apesar de elas viverem lotadas de panfletos de igrejas evangélicas.

Bom, lá vai:


Lolita - Vladmir Nabokov


O cara é russo mas escreveu o livro nos Estados Unidos. Ele se refugiou lá durante a Segunda Guerra.

No livro, um professor europeu chamado Humbert Humbert vai trabalhar nos EUA e lá ele conhece o amor de sua vida: uma menina de doze anos, chamada Dolores. Dolly. A Lolita.

Ele sempre foi chegado em menininhas, que ele chama de "ninfetas". Nem todas as menininhas são ninfetas. E nem todas as ninfetas são bonitas. Elas só precisam ser, digamos, "sensuais", inocentes e submissas. E com idade entre 9 e 14 anos. Ele odeia mulheres adultas, porque "elas representam o esquife de carne onde suas ninfetas são enterradas vivas".

Mas a Lolita não lembra as lolitas da moda. Ela usa roupas de guri, é respondona. E ele acha lindo.

Depois que a mãe dela morre, os dois passam a viajar pelo país tendo um caso - ela vive dizendo que odeia ele, e ele compra os “favores sexuais” dela com dinheiro, presentes e tal. Se diz pai dela para as outras pessoas.

Eu não vou lhes contar o final. Só posso adiantar que é muito bom, a linguagem é fácil e deliciosa. O único problema são os infames trechos em francês. Até dá pra traduzir, mas dão muito trabalho. Eu acabei não lendo nenhum. Ah, e o Humbert Humbert morre no final.

Uma das coisas divertidas - e cínicas - do livro é quando ele se auto-apelida: Humbert, o Humilde. Humbert, o Cruel. E por aí vai. E o nome que ele dá ao diabo: Audrey McKarma, se não me falha a memória.

Não consigo me lembrar de mais nada que eu possa contar pra vocês. Mas leiam. Eu recomendo.

Um comentário:

  1. o.O

    Pedófilo!(ah! ja to acostumada mesmo em ouvir e ler isso u.u')

    Legal =D

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