segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Um ano!!!!




Eli - Fabio.

Fabio - hn?

Eli - O que tu acha?

Fabio - Asso ché?

ELi - Dã. Vai fazer um ano que tu chegou aqui, sabia?

Fabio - Ah, questo. Assei ché tu non tivesse buona memória.

Eli - E não tenho.

Fabio - E como tu lembra?

Eli - Olhei no arquivo do blog, dã.

Fabio - E como tu lembrou di olhar no arquivo di blog?

Eli - Sei lá, merda! Isso é o quê, interrogatório? Eu lá fiz alguma coisa de errada?

Fabio - Non, non. È ché questo è ton cuci-cuci ♥

Eli - Cutchi-cutchi. Eu te dou o cutchi-cutchi.

Fabio - Mai é. Significa ché tu mi ama ♥

Eli - Ah, é? E o que eu devo pensar de ti, que não se lembrasse?

Fabio - E quem disse ché io non mi lembrei?

Eli - E isso é "cuci-cuci" também?

Fabio - Tu mesma parlou ché io non sonno cuci-cuci (sério)

Eli - Já se olhasse no espelho, por acaso?

Fabio - Si, per ché?

Eli - Tu se acha cute-cute?

Fabio - Non.

Eli - Então, homem do céu!!! Tá, então, se tu se lembrou desta data "absolutamente importante", em que que tu pensasse pra comemorar?

Fabio - Comemorar?

Eli - É.

Fabio - Ché significa questo?

Eli - Putz. Fazer festa. Uhull! Figueira! Por aí.

Fabio - E perché voi pone comer en tutto?

Eli - Hain?!

Fabio - COME - morar, ué

Eli - Afe. Bom, deixa quieto. Não vou discutir etimologia contigo. Mas vamos comemorar como?

Fabio - Io sei lá. Faz una fic.

Eli - Una fic. Tu acha que é fácil fazer "una fic"?

Fabio - E non è?

Eli - Então faz uma música, senhor fodão.

Fabio - Fic è piu facile!

Eli - Escreve uma tu, então, engraçadinho.

Fabio - Enton tu faz una música!

Eli - Fechado! Faço! Faço até duas!

Fabio - Non, una tá buono.

Bom, e foi assim que foi lançado o desafio. Os resultados são postados abaixo.

Resultado 1 - Fic por Fabio Lione

Era pra io escrever una fic. Tá tutto erado. Io escrevi en italiano. Non sapia ché era pra escrever en português. Pedi pro Zirayia traduzir. Mai, quando vi ele alterando o finale, resolvi io mesmo traduzir. E corizir, zá ché io ia perder lo desafio si a Eli fizesse questo, non assano? Deu lavoro, acreditem. Molto.

Aos aviso: la Eli mi pertence. E ai di quem tocar nella. Questo non contém yaoi, i nem nada do tipo. Asso ché tem violência.

Peço perdon à Eli. Non consegui escrever en tertia persona.


Quem sou eu? Isso importa? Eu sou o último cavaleiro. Não, eu não sou cavaleiro. Nem peão. Nem isso. Sou um bardo. Um bardo pobre e covarde, que nem sair do reino consegue. Mas o rei está diante de mim. Ele se impõe. Só a presença.

Ele parece cansado. Pudera. Estamos em guerra. Me olha sério.

Trouxe-me sua filha. Confiou-a a mim. Um pobre bardo.

-Mas, senhor...

-Meu filho. Sabe que, para mim, o mais habilidoso dos generais e o mais simples dos camponeses têm igual importância.

-Mas não manda camponeses à guerra, com todo o respeito, Majestade.

-Quero deixar uma coisa clara: não é por tuas habilidades que eu te escolhi. É pelo teu caráter.

-Meu... caráter?

-Pelo que conheço de ti, teu pai te deu o que todo homem precisa: caráter. Quero que a minha menina seja protegida por alguém de caráter.

A honra dela. A guerra era por causa da honra dela.

O príncipe Rodolfo, do reino vizinho, famoso por seus bacanais e sua conduta nada reta, pediu a mão da princesa ao rei.

O não foi o estopim da guerra.

Príncipe estúpido.

Mas há outros boatos.

-Mas, Majestade...

-Aceita, filho. É a tua oportunidade pra viajar.

Poderia eu recusar ao ver a bela princesa arrastar seu manto vermelho diante de mim?

-Sir Fabio? - Ela me disse muito baixo, como um anjo. Um anjo frio.

-Eu aceito, Majestade!

Mas agora, o corpo quente e macio da princesa agarrado às minhas costas, eu começo a me arrepender. Não por ela. Mas por mim. A minha responsabilidade. Eu não sou capaz.

-Alteza - digo, ao parar o cavalo.

-Sim, Sir?

-Não sou Cavaleiro. Não me chame assim, por favor. Meu pai era jardineiro. Pare.

-Não importa. Meu pai confiou no senhor. Tenho certeza que o senhor seria capaz de me ajudar - ela disse, segurando com força no meu pulso.

-Não sou - falei sem convicção.

A princesa tinha olhos grandes e penetrantes. Vai me entregar assim?, sussurrou quase, triste.

-Não.

E nem conseguiria, como soltar aquela mãozinha suave? Como separar-me do calor doce?

Eu já sabia aonde ir.


-s-s-s-s-s-s-

Meu irmão de criação ficou surpreso com a beleza incomum da minha "esposa". Deliberei que não seria bom contar que se tratava de uma princesa a ele e à mulher.

E nos recebeu.

Vivemos em paz durante algum tempo. E eu me apaixonei. Juro. Mas eu não podia sentir isso. Não podia. Precisava preservar a honra da princesa. Ela dormia ao meu lado, como uma borboleta se debruça sobre uma flor, sem saber que um predador a espreita.

E eu a amei. Cada movimento mínimo dela, mergulhada nos sonhos, era uma tortura para mim, como se me tocasse com luxúria. Nos meus delírios, eu podia beijar aqueles lábios vermelhos. Tremia para me controlar. Meu corpo pulsava como em febre. No meio da minha solidão imensa, eu era o herói. Eu não fugia, mas matava aquele maldito príncipe do mal, o tal Rodolfo. E a minha recompensa era a mão imaculada da princesa. Mas...Eu, um pobre bardo... Como vencer o poder dum guerreiro, mesmo um guerreiro pervertido?

Um belo dia, eu a deixei dormindo. Era muito cedo pra acordá-la. Era muito cedo para o meu irmão, lenhador, acordar. Era muito cedo para os galos cantarem. Quando voltei, ouvi vozes.Uma era da princesa.

-Finalmente eu te achei, alteza.

A outra eu não conhecia.

-Vai embora, Rodolfo.

O príncipe maldito!

-Só isso? Eu sou um príncipe. E àquele bardo chamas Sir. Estou mentindo?

-Não é da tua conta! - ela erguia a voz.

-Mas vai ser, assim que nos casarmos.

-Eu nunca vou me casar contigo! Está me ouvindo? Nunca!

-Não fale assim, alteza.

-Falo como eu quiser!

De onde eu estava, dava pra ver o Rodolfo de costas e ela inteira.

-É melhor pra todo o mundo se nos casarmos.

Ela nem o olhou.

-Você não tem irmãos, tem? Acha que seu pai vai durar para sempre?

-Cala a boca, Rodolfo.

-Com quem pretende se casar? Com o bardo?

- Isso não é problema teu.

-Olhe para mim, Elizia - ele a erguia pelo queixo. - Sabe o que vai acontecer se vocês perderem a guerra, não sabe?

-Sei. Mas não vamos perder.

-Confiante, hein? Mas, mesmo que vencer, acha que serei seu aliado? Vossa Alteza precisa de aliados, sabia?

-Saia.

-Um momento.

Ele parara de repente. Olhava para os lados, como se farejasse. Cachorro, não evitei pensar.



E foi a única coisa que pensei, durante longos segundos. Quando percebi, havia uma espada roçando no meu pescoço. E a princesa assustada diante de mim.

-O bardo não desgruda mesmo os olhos de Vossa Alteza, não é?

-Solta ele! - ela gritou. Tremia.

-Então... O seu povo não lhe importa, mas a vida suja deste bardo sim.

-Solta ele, por tudo que é sagrado!

-Está apaixonada por ele? - Rodolfo falava cinicamente, como se a princesa desesperada, com a mão no coração, diante dele, não tivesse a menor importância.

Elizia não conseguiu responder, os olhos tristes fixos em mim, fixos no príncipe nefando, fixos em lugar nenhum.

E eu? Eu me sentia impotente. O último dos homens, incapaz de me defender, de proteger a honra da mulher por que me apaixonei. Me debati. Ao menos não perdera a coragem.

-Quieto ou passo a faca!

-Rodolfo!

Nós dois olhamos pra ela. Havia outra faca. Estava no pescoço dela.

-Se encostar nele, EU me mato.

Senti-o hesitar.

-Não seria capaz... - ele amansara a voz.

-Vai pagar pra ver?

Ele não ia. Mas não me soltou. Ficou olhando a moça corajosa, na espera de que aquilo fosse um blefe.

-Solta ele, senão meu sangue vai jorrar. Não tenho medo de morrer.

-Case-se comigo. Vai poupar a vida de seu povo e deste bardo.

-Não quero ouvir suas propostas.

-Mas essa vai. Se Vossa Alteza se suicidar, matarei este bardo e continuarei na guerra, até matar seu pai e tomar o reino dele.

-E?

-Se nos casarmos, o bardo vive e eu serei seu rei sem guerra. É melhor pra todo o mundo.

Uma sombra de dor escureceu os olhos já quase negros da moça:

-Menos pra mim.

-Uma rainha tem que saber fazer certos sacrifícios pelo seu povo.

-Não o ouça, Alteza! - gritei.

-Cala a boca ou te sangro aqui já! - ordenou-me o príncipe maldito.

-Quer que eu morra, Rodolfo? - ela olhava para o chão.

Não, não, isso nunca.

-Princesa...

-Eu aceito sua proposta, Rodolfo. Solte Sir Fabio.

-Largue o punhal.

-Largarei.

E o fez. Jogou a arma no chão. Ele fez o mesmo comigo.

-Boa garota.

-Agora somos noivos, certo? Quero voltar para o castelo.

-Um momento. Quem me garante que não vai armar algo para cima de mim, para não nos casarmos?

-Vai ter que acreditar na minha palavra.

-Eu não acredito. Quero uma garantia.

-Que tipo de garantia?

-Seu corpo. Quero possuí-la, alteza. Assim, não poderá me trair.

Ela se apavorou:

-Está louco, Rodolfo?!

Eu não conseguia me mexer.

-Quer que eu mate este homem?

-Não, não. Isso não.

-Então...

-Vai em frente, Rodolfo. Faça o que quiser.

Ele se aproximou dela com fome:

-Sabia que, um dia, a teria em minhas mãos.

-Como eu posso ter certeza que não vai matar Sir Fabio depois que me tiver?

Rodolfo demorou a responder, interessado em decidir qual pedaço do belo corpo tocaria primeiro.

-Vai ter que confiar na minha palavra.

-Eu não confio. Quero uma garantia.

-Que espécie de garantia? - ele rasgava o busto do vestido vermelho devagar, com a espada.

-Não sei. Deixe-me pensar.

Eu já me erguera. Só havia uma chance. Atacar pelas costas era vergonhoso, não era? Heróis não fazem isso.













Mas eu não era um herói.

Um único golpe. Acho que o maldito sangue azul corria por uma das veias que eu acertei. E ele caiu, morto.

O quarto estava inteiro manchado de sangue. Sangue tão vermelho quanto o meu.

-Sir Fabio...

O corte no vestido mal deixava entrever o ombro dela.

-Obrigada.

-Eu agi como um covarde - reconheci.

Ela sorriu:

-Qualquer homem, na sua situação, faria o mesmo.

E me beijou.

-s-s-ss-s--s--

O Rodolfo ficou igualzinho.

Eli - PUTAQUEPARIU!

Fabio - Ché foi?

Eli - Perdi a aposta. Eu adogay a fic.

Fabio - E a música?

Resultado 2 - Poesia por Elizia Kiyamada

Bom, eu até escrevi a poesia. Mas ficou tão podre que eu pensei em vender pra alguma banda colorida e usar o dinheiro pra comprar um presente pro Fabio. Mas depois eu pensei que ia morrer de vergonha de ver uma coisa minha cantada - na falta de uma palavra melhor - por um hermafrodita de voz esganiçada. E rasguei e queimei o papel.
Eli - Foi isso.

Fabio - TT_TT

Eli - Te trouxe um presente. Ó.

Fabio - Obrigado.

Era uma camiseta.

Eli - Espero que sirva.

E eu perdi um duelo de fics.

2 comentários:

  1. Apesar de não ser yaoi, eu A - DO - REI!!! De verdade!!! Fábio, eu sei que a Eli é tua... e eu não sou nem louca de tentar roubá-la de ti.

    Isso prova que, apesar das pequenas brigas entre os dois vocês são o casal perfeito s2

    P.S.: Apesar de tu só falar italiano, quero que saiba que faço um esforço GIGANTESCO pra entender o que tu fala... e isso é bom =D

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  2. Caralho!! Ficou bem legal, velho! Mas porra, tá na cara que tu que escreveu a fic(nem puxou o próprio saco xDD) Mas tudo bem. ^^
    Ficou bonitinho mesmo assim =D
    Tá, preciso parar de falar palavrões.=P
    Mas parabéns!! Isso pode ser considerado um ano de namoro, certo? =DD

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