segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Foi fechando os olhos, plenamente satisfeita, como se estivesse possuída pelo sol.

Ele ainda a via, ficou olhando muito apaixonado para a doce amada. Queria dizer alguma coisa, gritar o quanto a adorava, mas tinha medo, medo de desmanchar a magia que se criara entre eles.

E a moça, mergulhada num mar de sol, perdida como se se dissolvesse nele, gelatina e água e calor.

Ele apoiou muito suavemente a cabeça no ventre dela, que pulsava de prazer. E foi aí que percebeu: não estavam a sós, envolvidos naquele amor. O amor era ainda maior, e ele nem sabia.

Ergueu a cabeça, um sobressalto incrédulo de felicidade. Tocou de leve no rosto dela, com a própria face.

A moça quase abriu os olhos, viu o sorriso bobo dele e sorriu também.

Confirmou tudo.

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