quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

The Village Of Dwarves


Depois do trabalho que eu fiz, em que eu fiquei ouvindo TODAS as músicas do Rhapsody of Fire até o Triumph or Agony, (sofrimento, né? kkkkk), eu fiquei meio (tá bom, bem) paranóica. Aí eu escrevi uma singelazinha songfic. Não-yaoi (isso, comemorem) Romance.

The Village Of Dwarves


The dwarves of Lork are showing all their honor
When you walk on the Gandor secret hill

The dance for fire and wind
And the stories about old kings
Are pleasing our brave lords
Down in the village of dwarves

The elves are playing under timeless willows
While blue and red paint all my beloved land

The dance for fire and wind
And the stories about old kings
Are pleasing our brave lords
Down in the village of dwarves

The eagle's eye is hiding something tragic
But in this night the red wine rules in me

A Vila dos Anões

Os anões de Lork estão mostrando toda sua honra
Quando você anda pela colina secreta de Gandor

A dança pelo fogo e o vento
E as histórias sobre velhos reis
Estão agradando nossos bravos lordes
Lá na vila dos anões

Os elfos estão tocando sob salgueiros antigos
Enquanto azul e vermelho pintam minha terra amada

A dança pelo fogo e o vento
E as histórias sobre velhos reis
Estão agradando nossos bravos lordes
Lá na vila dos anões

O olho da águia esconde algo trágico
Mas essa noite o vinho vermelho manda em mim

-Mais um? - a moça sorria, a ânfora transbordante na mão.

Estendi o caneco. Quase ordenei "encha" mas parei na intenção, só pra poder olhar pra ela.

Ela, sem deixar de sorrir, cumpriu a ordem que eu nãno lhe dera.

-Beba, cavaleiro. Aqui, os heróis destemidos são sempre bem-tratados.

Não sei se agradeci o "herói" mas lembro que obedeci. Aquele era, sem dúvida alguma, o melhor vinho do mundo.

And all night long me, arwald and aresius
We speak, we laugh, we honor our king

E por toda a noite eu, Arwald e Aresius
Nós falamos, nós rimos, nós honramos nosso rei



Meus companheiros já estavam bêbados o suficiente pra cantar e dançar ao som da lira élfica.

O bardo tocava uma antiga canção, sobre um covarde que se sacrificara por amar uma mulher que não o amava.

Penélope - chamava-se Penélope - sentou-se do meu lado, provando um pouco do manjar que fazia parte do banquete e deixou de sorrir.

-O que foi? - perguntei-lhe. Não gosta de manjar?

-Gosto, gosto - respondeu. Ficamos em silêncio, eu olhando pra ela, ela perdida na figura do bardo. Depois, foi ela mesma quem falou: - É essa música. - Fez uma pausa e concluiu: -Tão tola.

-Por quê? - eu bebia.

-O covarde - provou mais um pouco do manjar. - Covardes não morrem heroicamente.

-Por que não? Covardes também amam.

-Amam covardemente.

Bebi mais um gole.

-Mesmo os mais covardes podem se tornar bravos por amor.

Ela sorriu incrédula.

-O que foi? Não acredita? - indaguei.

-Não - respondeu com o mesmo sorriso. - O senhor não conhece a covardia. É um herói, um bravo.

Fiquei em silêncio. Penélope - chamava-se Penélope - serviu outros homens, cumprmentou guerreiros, distribuiu sorrisos - e voltou para o meu lado:

-O senhor ama alguma princesa?

Não respondi. Terminei o vinho e chamei-a para dançar.

-x-x-x-x-x-x

And time has come now to ride
Before the end of the night
The march of the swordmaster
To the unholy fight

E chegou a hora de cavalgar
Antes do fim da noite
A marcha do espadachim
Para a batalha profana



Estávamos encilhando os cavalos quando Penélope me procurou:

-Senhor.

Levei um choque.

-O que faz aqui? É perigoso. Estamos em guerra.

Ela sorriu lindamente.

-Não faz sentido temer a guerra quando se está do lado do senhor.

Penélope era imprudente como o amor. Eu não respondi.

-Eu só queria lhe fazer um pedido - disse, após longa pausa, segurando minhas mãos.

Fiquei preocupado.

-Peça - disse, resolvido a trazer o mundo nas costas por ela.

Ela ergueu o rosto, olhou nos meus olhos e sorriu:

-Volte para provar nosso vinho mais uma vez.

Demorei muito para decodificar a informação. Ela finalizou:

-A próxima safra promete ser ainda melhor que essa.

Entendi finalmente, mas não consegui sorrir. Foi nesse minuto que eu senti o peso da morte.

Não disse nada. Beijei as mãos dela entre as minhas, montei no cavalo e parti. Ainda pude ouvi-la gritar meu nome três vezes.

Eu queria beijá-la, ajoelhar-me a seus pés, jurar amor eterno.











Mas eu não podia nem prometer voltar.

-s-s-s-s-s-s-s-

Bom, pessoal, espero que cês tenham gostado.

E comentem, por favor.

Um comentário:

  1. Muito Bom! Ficou muito interessante mesmo! Já tá prontinha pra escrever letras de Power e Folk! \m/

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