quinta-feira, 22 de julho de 2010

Impressões do Fausto


Eu acabei o Fausto, do Goethe.

Na história, ele vende a alma porque não tá satisfeito consigo mesmo, e blá, blá, blá. Na real, ele quer é cair na gandaia! Na outra versão que eu li, do Marlowe, ele vendia a alma pra conseguir conhecimento.

No Goethe, o Mefistófeles (demônio que o serve), é o próprio coisa-ruim. No Marlowe, é só um subordinado do coisa-ruim.

Às vezes eu tinha a impressão de ver um filme da Disney, porque toda hora eles paravam pra cantar /eeuodeioisso/

Achei a linguagem erudita demais, e isso me tomou muito tempo. Alguns trechos eu tinha que ler várias vezes pra poder entender.

Alguns atos são só cantoria, e não precisava ter. Não mesmo.

E quanto à Margarida...É a guria que se apaixona pelo Fausto, ele por ela, uma carola. Ela mata a mãe pra ficar com ele, ele mata o irmão dela... O último ato é simplesmente incrível, paga o livro todo. Não vou contar como é, claro.

Eu gostei bastante. Não me senti angustiada, como no Marlowe.

É só isso. Recomendo.

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